PAISAGEM

ORAÇÃO DO DIVINO ESPÍRITO SANTO

OH! JESUS MEU ETERNO PAI DO CÉU, DOCE CORAÇÃO DE JESUS, SOIS O ME REFÚGIO, MEU GUIA, MINHA LUZ QUE ILUMINA TODO MEU CAMINHO, ME PROTEJA, ME AJUDE, ME DÊ ÂNIMO, CORAGEM E MUITA CONFIANÇA. FIQUE SEMPRE COMIGO. DAI-ME UMA PAZ QUE BROTA DO MEU CORAÇÃO. DAI-ME A GRAÇA DE CONSEGUIR FAZER ALGO PARA VOS AGRADAR. DAI-ME FORÇA, A DECISÃO E CORAGEM. ENVIE TEU ESPÍRITO SANTO E TUDO SERÁ CRIADO. NÃO DEIXE TARDAR EM VOS AGRADECER. ILUMINE MINHA MENTE QUE DEVO FAZER. AJUDE QUE EU NÃO ME ESQUEÇA DE VOS AGRADECER. JESUS FIQUE SEMPRE COMIGO. DOCE CORAÇÃO DE MARIA, RAINHA DO CÉU E DA TERRA. SEJA NOSSA SALVAÇÃO. AMÉM

Observação: Esta oração foi escrita por minha mãe em seus últimos dias de vida /1993. Saudades!

terça-feira, 11 de setembro de 2012

A Lenda da Gralha Azul





Gralha azul é o nome dado a uma linda ave que motivou no Paraná, a tradição de plantadores de pinheiros, enterrando as sementes com a ponta mais fina para cima e devorando a cabeça, que seria a parte apodrecida. Não deve ser abatida e é comumente respeitada pelo povo como ave protetora dos pinheirais. Conta a lenda que, uma certa gralha negra, dormia num galho de pinheiro e foi acordada pelo som dos golpes de um machado. Assustada, voou para as nuvens, para não presenciar a cena do extermínio do pinheiro. Lá no céu, ouviu uma voz pedindo para que ela retornasse para os pinheirais, pois assim ela seria vestida de azul celeste e passaria a plantar pinheiros. A gralha aceitou então a missão e foi totalmente coberta por penas azuis, exceto ao redor da cabeça, onde permaneceu o preto dos corvídeos. Retornou então aos pinheirais e passou a espalhar a semente da araucária, conforme o desejo divino. Esta lenda na verdade é um fato real. A Gralha-azul tem o hábito de enterrar pinhões. Após encontrar o local correto, ela pressiona-o a entrar, dando-lhe golpes com o bico, até a completa introdução. Não contente com isso, ainda coloca algum material das redondezas como folhas, pedras ou galhos em cima do local remexido, de forma a camuflar ou disfarçar o feito realizado.
Fonte: http://www.sohistoria.com.br/lendasemitos/gralha/



A LENDA DA GRALHA AZUL
Era madrugada, o sol não demoraria a nascer e a gralha ainda estava acomodada no galho amigo onde dormira à noite, quando ouviu a batida aguda do machado e o gemido surdo do pinheiro. Lá estava o machadeiro golpeando a árvore para transformá-la em tábuas. Quantos anos levou a natureza para que o pinheiro atingisse aquele porte majestoso? E agora, em poucas horas, estaria estendido no solo, desgalhado e pronto para entrar na serraria do grotão. A gralha acordou assustada. As pancadas repetidas pareciam repercutir em seu coração. Num momento de desespero e agonia, partiu em vôo vertical, subindo cada vez mais. Subiu muito além das nuvens para não ouvir mais os estertores do pinheiro amigo. Já lá nas alturas, escutou uma voz cheia de ternura:
- Ainda bem que as aves se revoltam com as dores alheias.
A gralha ainda ouvia os golpes do machado e assim subiu ainda mais, na imensidão. Novamente a mesma voz a ela se dirigiu:
- Ah, bela ave! De hoje em diante, Eu a vestirei de azul, da cor deste céu e, ao voltar aos pinheirais, você vai ser minha ajudante, vai plantar os pinheiros. Volte avezinha bondosa, vai novamente para os pinheirais …O pinheiro é o símbolo da fraternidade, com seus braços abertos para todos. Ele dá um fruto que mata a fome no inverno. Ao comer o pinhão, tira-lhe primeiramente a cabeça, para depois, a bicadas, abrir-lhe a casca. Nunca esquece de, antes de terminar o seu repasto, enterrar alguns pinhões com a ponta para cima, já sem cabeça, para que a podridão não destrua o novo pinheiro que dali nascerá. Assim tu, ave amiga, irá plantar pinheiros e manter a vida com  os pinheiros que vão nascendo. “Do pinheiro nasce a pinha, da pinha nasce o pinhão… “.
A gralha por uns instantes atingiu as alturas, parou no vôo e olhou-se. Que surpresa! Onde seus olhos conseguiam ver o seu próprio corpo, observou que estava toda azul. Um azul profundo, brilhante, lindo! Somente ao redor da cabeça, onde não enxergava, continuou preto. Sim preto, porque ela é um corvídeo. Ao ver a beleza de suas penas da cor do céu, compreendeu o que a voz disse e voltou feliz para os pinheirais. Tão alegre ficou que seu canto passou a ser um verdadeiro alarido que mais parece com vozes de crianças brincando.
A gralha azul voltou. Alegre e feliz iniciou seu trabalho de ajudante celeste: plantar pinheiros nas matas.  E assim, o pinhão, esta semente que alegra as festas, onde o as pessoas compartilham a vida, histórias, alegrias, sempre acaba fazendo barulho, de vozes, de risos… É como um bando de gralhas azuis matracando nos galhos altaneiros dos pinheirais. E os pinheiros altivos mostra seus galhos como braços abertos, permanentemente acolhendo a todos que veem uma bela floresta de araucárias.
Fonte: Adaptado do Texto de Alceu Maynard Araújo


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