Confira o começo da matéria de capa da edição 83, que está nas bancas:
"O
apagão da leitura - ler e não entender é chaga que afeta até a elite
bem formada do país: o que você pode fazer para interpretar melhor os
textos que lê
O Brasil vive prosperidade mendiga na leitura. A
escolaridade média do brasileiro melhorou como nunca na última década,
assim como a inclusão no sistema de ensino. O brasileiro comprou mais de
469 milhões de exemplares de livros em 2011, ano em que a Câmara
Brasileira do Livro computou 7 milhões de compradores de obras só em
eventos literários. O Plano Nacional do Livro e Leitura mapeou 900
atividades financiadas pelo Estado para incentivo à leitura. Eis alguns
sintomas de nossos avanços na leitura. Mas também a ponta do iceberg de
nosso atraso: se é verdade que nunca se leu tanto no país como na era da
internet, também é fato que nossa qualidade da leitura, historicamente
ruim, ganhou agora precisão de pesquisa.
O Indicador do Alfabetismo Funcional 2011-2012, levantamento do
Instituto Paulo Montenegro em parceria com a ONG Ação Educativa, mostra
que só 1 em cada 3 brasileiros com ensino médio completo é de fato
alfabetizado (35%), e 2 em cada 5 com formação superior (38%) têm nível
insuficiente em leitura. Estamos falando de gente que ocupa o refinado
nicho das pessoas qualificadas do país. Parcela significativa da
população, elas não entendem o que leem, não interpretam bem o que está
num papel, na internet, em documentos e cartazes de rua."
Qual é a sua opinião sobre a crise da leitura no Brasil? Você gostaria de dividir suas impressões sobre a reportagem?
A frase sobre a não compreensão da leitura chamou minha atenção, porém a pesquisa refere-se aos anos de 2011-2012, é importante verificarmos esses dados no contexto atual, a fim de verificarmos os avanços da leitura no país.
ResponderExcluirObrigada pela sugestão. Abraços!
ResponderExcluir