PAISAGEM

ORAÇÃO DO DIVINO ESPÍRITO SANTO

OH! JESUS MEU ETERNO PAI DO CÉU, DOCE CORAÇÃO DE JESUS, SOIS O ME REFÚGIO, MEU GUIA, MINHA LUZ QUE ILUMINA TODO MEU CAMINHO, ME PROTEJA, ME AJUDE, ME DÊ ÂNIMO, CORAGEM E MUITA CONFIANÇA. FIQUE SEMPRE COMIGO. DAI-ME UMA PAZ QUE BROTA DO MEU CORAÇÃO. DAI-ME A GRAÇA DE CONSEGUIR FAZER ALGO PARA VOS AGRADAR. DAI-ME FORÇA, A DECISÃO E CORAGEM. ENVIE TEU ESPÍRITO SANTO E TUDO SERÁ CRIADO. NÃO DEIXE TARDAR EM VOS AGRADECER. ILUMINE MINHA MENTE QUE DEVO FAZER. AJUDE QUE EU NÃO ME ESQUEÇA DE VOS AGRADECER. JESUS FIQUE SEMPRE COMIGO. DOCE CORAÇÃO DE MARIA, RAINHA DO CÉU E DA TERRA. SEJA NOSSA SALVAÇÃO. AMÉM

Observação: Esta oração foi escrita por minha mãe em seus últimos dias de vida /1993. Saudades!

sábado, 16 de novembro de 2013

Reflexões sobre ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente

Publicado em 15 de novembro de 2013 | por Maria Helena Barbosa
Reflexões sobre o projeto de lei que visa mudanças no Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA

Antes do surgimento do ECA, existia apenas o Código de Menores, uma lei de 1979, direcionada aos menores de 18 anos, pobres, abandonados, carentes ou infratores.  A Lei que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente é a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990,  sancionada pelo ex-Presidente do Brasil Fernando Collor de Mello.

A ideia original do ECA é garantir os direitos de crianças (até 12 anos incompletos)  e adolescentes (de 12 anos a 18 anos incompletos) . O maior problema reside na interpretação do mesmo, que deixa claros os direitos dos menores e apenas implícitos seus deveres. A isso se deve o caos generalizado reinante nas escolas que lidam com este público nesta faixa etária e que acreditam que podem tudo. 
Leia mais:

Dom Casmurro, de Machado de Assis

Dom Casmurro, de Machado de Assis
Dom Casmurro
1. (Fuvest-SP) A narração dos acontecimentos com que o leitor se defronta no romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, se faz em primeira pessoa, portanto, do ponto de vista da personagem Bentinho. Seria, pois, correto dizer que ela se apresenta:
a) fiel aos fatos e perfeitamente adequada à realidade;
b) viciada pela perspectiva unilateral assumida pelo narrador;
c) perturbada pela interferência de Capitu que acaba por guiar o narrador;
d) isenta de quaisquer formas de interferência, pois visa à verdade;
e) indecisa entre o relato dos fatos e a impossibilidade de ordená-los.

2. (Cásper Líbero-SP) Leia o trecho para responder à questão:
O meu plano foi esperar o café, dissolver nele a droga e ingeri-la. Até lá, não tendo esquecido de todo a minha história romana, lembrou-me que Catão, antes de se matar, leu e releu um livro de Platão. Não tinha Platão comigo; mas um tomo truncado de Plutarco. (...)
O copeiro trouxe o café. Ergui-me, guardei o livro e fui para a mesa onde ficara a xícara. Já a casa estava em rumores; era tempo de acabar comigo. A mão tremeu-me ao abrir o papel em que trazia a droga embrulhada. Ainda assim tive ânimo de despejar a substância na xícara, e comecei a mexer o café, os olhos vagos, a memória em Desdêmona inocente; o espetáculo da véspera vinha intrometer-se na realidade da manhã. Mas a fotografia de Escobar deu-me o ânimo que me ia faltando; lá estava ele, com a mão nas costas da cadeira, a olhar ao longe...
— Acabemos com isto, pensei.
Quando ia beber, cogitei se não seria melhor esperar que Capitu e o filho saíssem para a missa; beberia depois; era melhor. Assim disposto, entrei a passear pelo gabinete. Ouvi a voz de Ezequiel no corredor, vi-o entrar e correr a mim bradando:
— Papai! Papai!
Leitor, houve aqui um gesto que eu não descrevo por havê-lo inteiramente esquecido, mas crê que foi belo e trágico. Efetivamente a figura do pequeno fez-me recuar até dar de costas na estante. Ezequiel abraçou-me os joelhos, esticou-se na ponta dos pés, como querendo subir e dar-me o beijo do costume; e repetia, puxando-me:
— Papai! Papai!

Tendo em vista a fábula de Dom Casmurro, o trecho acima refere-se:
a) ao desejo da personagem Bentinho de dar cabo à própria vida, por estar ciente de que uma angústia visceral, que o acompanhava desde a infância, aniquilava-o cada vez mais.
b) à tentativa de Bentinho em causar em sua mulher, Capitu, um remorso sufocante pelo fato de ela tê-lo traído com Escobar, seu melhor amigo.
c) à recusa de viver da personagem Bentinho, já sufocado pelos muitos desencontros entre seus desejos e a concretização deles.
d) ao empenho da personagem Bentinho em pôr um fim à vida, convencido de que sua mulher, Capitu, traiu-o com Escobar, seu melhor amigo.
e) à certeza de Bentinho quanto aos seus desajustes e desequilíbrios e quanto à dificuldade em transmitir afeto a Ezequiel, seu filho.

3. (PUC-SP) A respeito de Capitu, personagem do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, é correto afirmar que:
a) é a figura central da trama narrativa porque se envolve em uma situação de adultério que leva à destruição de seu casamento com Bentinho.
b) tem um papel secundário e insignificante na ordem do enredo, já que todas as ações da narrativa convergem para um desfecho do qual ela não participa.
c) é caracterizada pelo agregado José Dias como cigana oblíqua e dissimulada e sobre ela incide ainda a metáfora de “olhos de ressaca”, que lhe é atribuída por Bentinho.
d) deixa transparecer uma relação clandestina com Escobar, explicitada nas lágrimas dela no momento da encomendação e partida do corpo do nadador da manhã.
e) recaem sobre ela incriminações de ordem moral que a fazem merecedora das desconfianças dos amigos e do fim trágico a que chegou.
4. (PUC-SP) No romance Dom Casmurro, Machado de Assis revela, no uso de uma metáfora teatral proferida pelo narrador Bento Santiago, o inevitável de um destino já traçado e as etapas da trajetória vivida pelo próprio narrador. Trata-se do seguinte trecho:
a) “Ora, há só um modo de escrever a própria essência, é contá-la toda, o bem e o mal. Tal faço eu, à medida que me vai lembrando e convindo à construção ou reconstrução de mim mesmo.”
b) “Eu, leitor amigo, aceito a teoria do meu velho Marcolini, não só pela verossimilhança, que é muita vez toda a verdade, mas porque a minha vida se casa bem à definição. Cantei um terníssimo, depois um, depois um.”
c) “O resto é saber se a Capitu da praia da Glória já estava dentro da de Matacavalos, ou se esta foi mudada naquela por efeito de algum incidente.”
d) “... a minha primeira amiga e o meu maior amigo, tão extremosos ambos e tão queridos também, quis o destino que acabassem juntando-se e enganando-me... A terra lhes seja leve!”
e) “O meu fim evidente era atar as duas pontas da vida, e restaurar na velhice a adolescência.”

5.(ITA-SP) O romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, é comumente lido como uma obra que apresenta um problema a ser resolvido: Capitu traiu ou não Bentinho? Sobre esse problema, de difícil solução, considere as seguintes afirmações:
I. Capitu acusa Bentinho de “ter ciúmes até dos mortos”, o que é uma forma de ela se defender da acusação do marido, já que ele não acredita ser o pai de Ezequiel.
II. A semelhança física de Ezequiel com Escobar é relativizada no romance, uma vez que Capitu também é muito parecida com a mãe de Sancha e não há, aqui, nenhum laço de parentesco.
III. Em momento algum do livro, Capitu e Escobar aparecem em situações comprometedoras.
IV. Bentinho, o narrador da história, relata parcialmente os fatos e com muito rancor por Capitu e Escobar, os quais, segundo ele, foram amantes.
Estão corretas as afirmações:
a) ( ) I, II e III.
b) ( ) I e III.
c) ( ) II, III e IV.
d) ( ) III e IV.
e) ( ) todas.

6. (PUC-MG) Só NÃO é possível afirmar sobre a personagem Capitu:
a) José Dias, ao definir os olhos de Capitu como os “de cigana oblíqua e dissimulada”, dá início à pintura da personagem que será construída pelo narrador.
b) Feminilidade e sagacidade são os componentes da personalidade de Capitu, metaforizados na expressão “olhos de ressaca”.
c) A falta da manifestação da voz de Capitu é um dos elementos que contribui para que o enigma sobre o adultério se acentue na narrativa.
d) A construção dessa personagem mantém, ratifica os mitos tradicionais sobre o papel social da mulher.

7. (PUC-MG) Todas as alternativas são verdadeiras quanto à construção do enredo de Dom Casmurro, EXCETO:
a) ausência de linearidade.
b) composição através de alternâncias e digressões.
c) condução da narrativa por diálogos.
d) tentativa de dispersão do raciocínio do leitor.

8. (Uerj)
Olhos de ressaca
Enfim, chegou a hora da encomendação e da partida. Sancha quis despedir-se do marido, e o desespero daquele lance consternou a todos. Muitos homens choravam também, as mulheres todas. Só Capitu, amparando a viúva, parecia vencer-se a si mesma. Consolava a outra, queria arrancá-la dali. A confusão era geral. No meio dela, Capitu olhou alguns instantes para o cadáver tão fixa, tão apaixonadamente fixa, que não admira lhe saltassem algumas lágrimas poucas e caladas.
As minhas cessaram logo. Fiquei a ver as dela; Capitu enxugou-as depressa, olhando a furto para a gente que estava na sala. Redobrou de carícias para a amiga, e quis levá-la; mas o cadáver parece que a retinha também. Momento houve em que os olhos de Capitu fitaram o defunto, quais os da viúva, sem o pranto nem palavras desta, mas grandes e abertos, como a vaga do mar lá fora, como se quisesse tragar também o nadador da manhã.
ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. Capítulo 123. São Paulo: Martin Claret, 2004.

O personagem-narrador do romance Dom Casmurro encontra-se, no capítulo transcrito, angustiado pela dúvida: o possível adultério de sua esposa, Capitu, com seu melhor amigo, cujo velório ora se narra.
O título “Olhos de Ressaca” pode ser justificado pela seguinte passagem:
a) “Capitu olhou alguns instantes para o cadáver...”
b) “olhando a furto para a gente que estava na sala.”
c) “Redobrou de carícias para a amiga, e quis levá-la;”
d) “... como se quisesse tragar também o nadador da manhã.”

9.(Mack-SP) Assinale a alternativa correta sobre Dom Casmurro.
a) A linguagem concisa e objetiva do autor são recursos usados a fim de não prejudicar o desenvolvimento linear da narrativa.
b) O aproveitamento da mitologia segue o princípio da mimese (“imitação”), de tradição clássico-renascentista.
c) A idealização da natureza é prova da influência que o Romantismo exerceu sobre o estilo machadiano.
d) A crítica ao determinismo cientificista é índice do estilo naturalista de Machado de Assis.
e) A digressão permite ao narrador interromper o fluxo narrativo para tecer comentários críticos em tom irônico.

10. (Fuvest-SP) Com essa história enjoada de traiu ou não traiu, de Capitu ser anjo ou demônio, o leitor de Dom Casmurro acaba se esquecendo do fundamental: as memórias são do velho narrador, não da mulher, e o autor é Machado de Assis, e não um escritor romântico dividido entre mistérios.
Aceitas as observações anteriores, o leitor de Dom Casmurro deverá:
a) identificar o ponto de vista de Capitu, considerando ainda o universo próprio da ficção naturalista.
b) reconhecer os limites do tipo de narrador adotado, subordinando-o ao peculiar universo de valores do autor.
c) aceitar os juízos do velho narrador, por meio de quem se representa a índole confessional de Machado de Assis.
d) rejeitar as acusações do jovem Bentinho, preferindo-lhes a relativização promovida pelo velho narrador.
e) relativizar o ponto de vista da narração, cuja ambiguidade se deve à personalidade oblíqua de Capitu.


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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

A partir do Modernismo - síntese





Ø  Pré-modernismo: autores em busca de um país
O Brasil republicano: conflitos e contrastes.
  • Euclides da Cunha: narrador da guerra do fim do mundo.
  • Lima Barreto: a vida nos subúrbios cariocas.
  • Monteiro Lobato: a decadência do café.
  • Augusto dos Anjos: poeta de muitas faces.

Ø  Primeira geração modernista: ousadia e inovação (poesia do quotidiano).
Semana de Arte Moderna: três noites que fizeram história.
  • Oswald de Andrade: irreverência e crítica.
  • Mário de Andrade: a descoberta do Brasil brasileiro.
  • Manuel Bandeira: olhar terno para o quotidiano.
  • Alcântara Machado: os italianos em São Paulo.
  • Outros autores: Cassiano Ricardo (Martim Cererê); Guilherme de Almeida (A flor que foi um homem); Menotti del Picchia (Juca Mulato); Plínio Salgado (O cavaleiro de Itararé); Raul Bopp (Cobra Morato)

Ø  Segunda geração modernista: misticismo e consciência social (eu e o mundo)

A consolidação de uma estética.
  • Carlos Drummond de Andrade: poeta do finito e da matéria
  • Cecília Meireles: a vida efémera e transitória.
  • Vinícius de Moraes: o cantor do amor maior.
  • Murilo Mendes: o católico visionário.
  • Jorge de Lima: o católico engajado.

Ø  O romance de 1930: a consciência do subdesenvolvimento brasileiro.
A retomada de um olhar realista.
  • Graciliano Ramos: mestre das palavras secas.
  • José Lins do rego: lembranças de um menino de engenho.
  • Rachel de Queiroz: um olhar feminino para o sertão.
  • Jorge Amado: retrato da diversidade económica e cultural.
  • Erico Veríssimo: o intérprete dos gaúchos.
  • Dionélio Machado: as angústias do homem comum.
O pós-modernismo
Ø  A poesia participante da geração de 1945  e o Concretismo
  • A poesia em busca de um caminho: a poesia “equilibrada e séria” de Lêdo Ivo, Péricles Eugênio da Silva Ramos, Geir Campos e Darcy Damasceno.
  • A “máquina” do poema: João Cabral de Melo Neto.
  • Poesia Concreta: Haroldo de Campos, Décio Pignatari e Augusto de Campos.
  • Poesia participante: Ferreira Gullar.
  • Poesia praxis: Mário Chamie.
Ø  A prosa pós-moderna: a reinvenção da narrativa.
  • Guimarães Rosa: o descobridor do sertão universal.
  • Clarice Lispector: a busca incansável da identidade.
Ø  A escrita contemporânea
Décadas de 60 e 70:
  • Os romances-reportagens: José Louzeiro.
  • Os romances que retratam a realidade do país: António Callado, Inácio Loyola Brandão e Ivan Ângelo.
  • Romances com linguagem apurada e força poética: Raduan Nassar.
  • Contos e romances de grande penetração psicológica: Lígia Fagundes Telles.
  • Do grotesco ao banal nos contos de Dalton Trevisan.
  • O romance memorialista de Pedro Nava (painel da cultura brasileira no século XX com os costumes familiares e sua cultura popular).
  • Geração mimeógrafo (final dos anos 70), uma poesia anárquica, satírica e coloquial: Ana Cristina César e Cacaso.
A partir das décadas de 80 e 90:
  • Romance inspirado nos aspectos políticos e sociais da vida nordestina e brasileira: João Ubaldo Ribeiro e J.C. Dantas.
  • Romance intimista: Milton Hatoum.
  • Rubem Fonseca disseca a motivação das suas personagens urbanas em histórias realistas e violentas.
  • Em João Gilberto Noll a sexualidade vem acompanhada de um clima pesado de delírio.
  • A nível da poesia há grande influência do concretismo em Paulo Leminski e Arnaldo Antunes e até mesmo em compositores da MPB como Caetano Veloso.
  • Poesia ligada à região do Pantanal: Manoel de Barros.
  • Outros poetas realizam trabalhos muito pessoais, como José Paulo Paes, Hilda Hilst, Nelson Ascher e Adélia Prado.
 Adaptado de: História Concisa da Literatura Brasileira, Alfredo Bosi, Literatura Brasileira – tempos, leitores e leituras, Mª Luiza M. Abaurre e Marcela Pontara; Wikipédia, a enciclopédia livre; http://www.leremcd.hpg.ig.com.br/historia.htm

Literatura do 1º ano - síntese



A literatura no período colonial

Ø  Primeiras visões do Brasil.
A revelação do Novo Mundo / a literatura de viagens:
  • Carta ao Rei dom Manuel, de Pero Vaz de Caminha;
  • o Tratado da Terra do Brasil e a História da Província de Santa Cruz a Que Vulgarmente Chamamos Brasil, de Pero Magalhães Gândavo;
  • o Tratado Descritivo do Brasil, de Gabriel Soares de Sousa.

A literatura de catequese:
  • o Diálogo sobre a Conversão dos Gentios, composto entre 1556 e 1558 pelo padre Manoel da Nóbrega;
  • o teatro e os poemas do padre José de Anchieta.
Ø  Barroco
  • Pe António Vieira: o engenhoso pregador português.
  • Bento Teixeira, Prosopopéia, de 1601, marco inicial do Barroco no Brasil.
  • Gregório de Mattos: o primeiro grande poeta brasileiro.
Ø  Arcadismo (Neoclassicismo)
Dois momentos: o poético e o ideológico.
  • Cláudio Manuel da Costa: os sonetos amorosos marcam o início do Arcadismo no Brasil.
  • Tomás Antônio Gonzaga: o pastor apaixonado.
  • Basílio da Gama, Uraguai (poema épico de louvor a Marquês de Pombal e sobre o heroísmo indígena).
  • Silva Alvarenga: a sátira política em o Desertor.
  • Alvarenga Peixoto e o nativismo sentimental.
  • Santa Rita Durão, Caramuru - Poema Épico do Descobrimento da Bahia.