PAISAGEM

ORAÇÃO DO DIVINO ESPÍRITO SANTO

OH! JESUS MEU ETERNO PAI DO CÉU, DOCE CORAÇÃO DE JESUS, SOIS O ME REFÚGIO, MEU GUIA, MINHA LUZ QUE ILUMINA TODO MEU CAMINHO, ME PROTEJA, ME AJUDE, ME DÊ ÂNIMO, CORAGEM E MUITA CONFIANÇA. FIQUE SEMPRE COMIGO. DAI-ME UMA PAZ QUE BROTA DO MEU CORAÇÃO. DAI-ME A GRAÇA DE CONSEGUIR FAZER ALGO PARA VOS AGRADAR. DAI-ME FORÇA, A DECISÃO E CORAGEM. ENVIE TEU ESPÍRITO SANTO E TUDO SERÁ CRIADO. NÃO DEIXE TARDAR EM VOS AGRADECER. ILUMINE MINHA MENTE QUE DEVO FAZER. AJUDE QUE EU NÃO ME ESQUEÇA DE VOS AGRADECER. JESUS FIQUE SEMPRE COMIGO. DOCE CORAÇÃO DE MARIA, RAINHA DO CÉU E DA TERRA. SEJA NOSSA SALVAÇÃO. AMÉM

Observação: Esta oração foi escrita por minha mãe em seus últimos dias de vida /1993. Saudades!

sábado, 27 de abril de 2013

Redução da Maioridade Penal

Gênero textual: charge
                                                       Fonte: http://www.universodohumor.com.br/imagens/chargesreducaomaioridadepenal.jpg

Leia a manchete “Alvaro Dias apresenta PEC que reduz maioridade penal e responda: 

Você é a favor ou contra?
  • Justifique sua resposta usando três argumentos.
  • Conheça as variantes da temátca sugerida:

Texto 1
3.    Leia a matéria na íntegra. Para isso acesse o link: Alvaro Dias apresenta PEAC que reduz maioridade penal
Texto 2


http://www.giorgiorenanporjustica.org/Mapa_Mundi_da_Maioridade_Penal.jpg

Texto 3

PRODUÇÃO TEXTUAL
1. Faça uma dissertação sobre a temática Redução da Maioridade Penal. Siga o esquema abaixo.


TÍTULO DA REDAÇÃO



1º parágrafo
TEMA + argumento 1 + argumento 2 + argumento 3
INTRODUÇÃO
2º parágrafo
Desenvolvimento do argumento 1

DESENVOLVIMENTO
3º parágrafo
Desenvolvimento do argumento 2
4º parágrafo
Desenvolvimento do argumento 3
5º parágrafo
Expressão inicial + reafirmação do TEMA + observação final
CONCLUSÃO


Fonte: Técnicas Básicas de Redação – Branca Granatic.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Tendências Pedagógicas

Fonte: http://1.bp.blogspot.com/wOIPyjPiBW4/T509Sto8MHI/AAAAAAAAAGI
/Z4ZUqn9orCA/s1600/s%C3%ADntesesdastendenciaspedag%C3%B3gicas2.gif


Fonte: http://1.bp.blogspot.com/-zOyVGr3OzfQ/T509Qo2q52I/AAAAAAAAA
GA/9LooI2FQ4G0/s1600/quadro-sintese-tendencias-pedagogicas1.gif

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Enem 2013

Como estudar Língua Estrangeira para o Enem 2013
ABRIL 24, 2013 POR INFOENEM
Estamos quase terminando nossa série.  E hoje, vamos destacar dicas e estratégias de como se dar bem em Inglês e Espanhol dentro da prova do Enem.
Independente de qual opção você escolher (claro que será aquela que tenha mais familiaridade), as duas trazem muitas características em comum.
Primeiramente vamos ver o que diz o MEC sobre o que será cobrado dos candidatos nessa área:
Competência de área 2 – Conhecer e usar língua(s) estrangeira(s) moderna(s) como instrumento de acesso a informações e a outras culturas e grupos sociais.
H5 – Associar vocábulos e expressões de um texto em LEM ao seu tema.
H6 – Utilizar os conhecimentos da LEM e de seus mecanismos como meio de ampliar as possibilidades de acesso a informações, tecnologias e culturas.
H7 - Relacionar um texto em LEM, as estruturas linguísticas, sua função e seu uso social.
H8 - Reconhecer a importância da produção cultural em LEM como representação da diversidade cultural e linguística.

Mas na prática, podemos afirmar que será exigido:
1 – Muita interpretação de texto;
2 – Gêneros textuais variados, como reportagens, letras de música, charges, publicidade etc.

Dessa forma, na hora da prova, cuidado com falsos cognatos, que são palavras normalmente derivadas do latim que aparecem em diferentes idiomas com ortografia semelhante, e que têm portanto a mesma origem, mas que ao longo dos tempos acabaram adquirindo significados diferentes.
Mas a principal dica é simples, óbvia e direta. Aumente seu contato com a língua estrangeira! Assista filmes, escute músicas e leia tudo que puder (artigos, quadrinhos, piadas, sites, propagandas etc.). Quanto mais contato, melhor.
Assim, podemos indicar vários sites e blogs, tanto de inglês quanto espanhol, que trazem artigos, dicas, lista de falsos cognatos etc.
Fonte: Facebook

sábado, 20 de abril de 2013

PROPOSTA DE REDAÇÃO /ENEM










Foto: Angeluci Figueiredo
Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa sobre o tema Valorização do idoso apresentando experiência ou proposta de ação social, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione de forma coerente e coesa Fatos e Argumentos para a defesa de seu ponto de vista.

ESTATUTO DO IDOSO
Art. 3 – É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. [...]
Art. 4 – Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei.
Disponível em: www.mds.gov.br/suas/arquivos/estatuto_idoso.pdf. Acesso em: 07/maio/2009.

O aumento da proporção de idosos na população é um fenômeno mundial tão profundo que muitos chamam de “revolução demográfica”. No último meio século, a expectativa de vida aumentou em cerca de 20 anos. Se considerarmos os últimos dois séculos, ela quase dobrou. E, de acordo com algumas pesquisas, esse processo pode estar longe do fim.
Disponível em: http://www.comciencia.br/reportagens/envelhecimeento/texto/env16.htm. Acesso em: 07/maio/2009.
Idoso é quem tem o privilégio de viver longa vida …
…velho é quem perdeu a jovialidade
[...]
A idade causa a degenerescências das células…
… a velhice causa a degenerescência do espírito
Você é idoso quando sonha…
… você é velho quando apenas dorme …
[...]
Disponível em: http://www.orizamartins.com/ref-ser-idoso.html. Acesso em: 07/maio/2009.

Instruções:
-Desenvolva seu texto em prosa: não redija narração, nem poema.
-O texto com até sete linhas escritas será considerado texto em branco.
-O texto deve ter, no máximo, 30 linhas.
Fonte: Redação Enem 2009

Possíveis Temas Redação do Enem 2013

• A construção da Usina de Belo Monte

• Energia Nuclear e Vulcões
• Globalização
• Diretos Humanos
• Meio Ambiente / Ecossistema / Desmatamento

SAIBA MAIS
  • http://enem2013.net/redacao-do-enem-2013-dicas-de-como-fazer-uma-boa-redacao.html

    Como vivem os vovôs no Brasil?

    Ivone Boechat
    Pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde mostra que, dos 93 mil idosos que são internados a cada ano no Sistema Único de Saúde (SUS), 27% são vítimas de violência. Só em 2007, 116 mil pessoas acima dos 60 anos foram agredidas Brasil afora, segundo dados do Governo Federal. Dos 19 milhões de idosos brasileiros, 12% já sofreram maus-tratos e 54% das agressões são causadas pelos próprios filhos.
    O que a chamada família pós-moderna está fazendo com seus idosos?
    Eles estão vivendo muito mais. Já estão ultrapassando o patamar dos 100 anos. A grande maioria tem renda de pelo menos um salário mínimo, boa parte deles está lúcida, morando na casa de parentes, porque o Brasil se esqueceu dos idosos, tirou deles o que pode, e o que nem deveria tirar, com a desculpa da falta de verba. A verba foi aquilo tudo com que o idoso contribuiu a vida toda para ter um mínimo de conforto na velhice. Mas cadê?
    Como os filhos cuidam de seus pais, avós, bisavós, tetravós? A manchete policial denuncia que a violência contra os idosos acontece dentro de casa! Não é violência física só, não, é muita violência moral. Marmanjos exploram a mísera aposentadoria dos idosos, se apossam de cartões e senhas. Até para comprar remédios é um sacrifício, não sobra. O idoso vive das sobras de tudo...
    Há aqueles parentes atacados pelo espírito devorador de herança que se encosta na minúscula casa dos pais idosos; marcam o território; ditam regras; estabelecem onde vão se alojar definitivamente; espremem os velhinhos e os empurram, dentro da própria casa, para o lugar menos confortável. Outros sobrecarregam os pobres coitados, botam uma carga desumana de tarefas sobre eles: tomar conta de crianças nas férias e nos fins de semana para os folgados passearem; pagar conta nos bancos; levar os moleques para a academia, para a aula de inglês, para a igreja. E ainda põem, sobre os idosos, a culpa por todos os comportamentos errados e considerados descuidos da educação: são seus avós.
    Há filhos que frequentam a casa dos pais como se ali fosse um consultório de psicanalista, psicólogo, psiquiatra. Despejam todos os problemas sobre as costas dos idosos, se aliviam das próprias mazelas, contraídas por decisões e negócios errados; discutem, brigam, se desentendem, tudo na frente dos coitadinhos; depois saem com a maior cara de pau, dizendo que não sabem por que os pais vivem com a pressão tão alta. Outros obrigam os pobres idosos a contrair dívidas junto aos bancos, nos empréstimos aviltantes, para trocar de carro, mandar os pimpolhos para a Disney etc.
    Por que certos parentes tratam tão mal seus idosos? Será que eles pensam que só o próximo ficará idoso? Será que eles pensam que têm direito à juventude eterna? Será que eles pensam que Deus é injusto? O que passa de violência contra os idosos na TV é simplesmente inacreditável. Será que se pode instalar uma câmera e gravar o filme dos idosos vivendo na família? Pois é, mas as cenas estão sendo gravadas pelo céu, Deus vê.
    Coitados daqueles vovôs que ficam presos a uma desconfortável cama, no quarto mais solitário e quente da casa, com um copo de água morna sobre uma cadeira para não ficar incomodando a toda hora, pedindo água. Alguns ainda colocam todas as cartelas de comprimidos juntos na cadeira e um relógio para o próprio idoso tomar as pílulas na hora certa. Certa? A certa altura da vida, os vovôs correm o risco de trocar tudo. Estão morrendo idosos aos milhares porque trocaram os medicamentos ou tomaram em excesso...
    É bom colocar um celular bem simples colado no vovô para ele discar o número 100 e denunciar os maus-tratos. Porque, se vão para os hospitais, mesmo com plano de saúde, se arriscam a tomar sopa na veia, éter no músculo e ter os aparelhos desligados, porque o agente funerário tem pressa.
    O único mandamento da Bíblia com promessa é: “Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem seus dias sobre a Terra” (Efésios 6, 2).
    Ah, Brasil! Sua população está ficando idosa, suas políticas sociais também; muitos políticos caducaram e os vovôs sobrevivem, assistindo, pela TV, ao que eles andam fazendo com o suado salário que lhes foi subtraído das aposentadorias.
    Publicado em 09/04/201

terça-feira, 16 de abril de 2013

TROVADORISMO MEDIEVAL

Referência da pesquisa:  Projeto Movie Maker - 1º Ano 2009
Professor: 1º Ten Ubirajara
Fonte: http://youtu.be/fhRwuAkkIb0

terça-feira, 9 de abril de 2013

Motivação




Dentro de uma linda gaiola vivia um passarinho, que tinha uma vida segura e tranquila. Era monótona, é verdade, mas a monotonia é o preço que se paga pela segurança.
Nos limites de uma gaiola, os sonhos aparecem, mas logo morrem, por não haver espaço para baterem asas. Só fica um grande buraco na alma, que cada um enche como pode.
Assim, restava ao passarinho ficar pulando de um poleiro para outro, comer, beber, dormir e cantar. O seu canto era o aluguel que pagava ao seu dono pelo gozo da segurança da gaiola.
Do seu pequeno espaço ele olhava os bem-te-vis, atrás dos bichinhos; os beija-flores, com seu mágico bater de asas; as rolinhas, arrulhando, fazendo amor; as pombas, voando como flechas. Ah! Ele queria ser como os outros pássaros, livres… Ah! Se aquela porta se abrisse…
Pois não é que, para sua surpresa, naquele dia o seu dono a esqueceu aberta? Agora ele poderia agora realizar todos os seus sonhos. Estava livre, livre, livre!
Ele saiu e voou para o galho mais próximo. Olhou para baixo e pensou: “Puxa! Como é alto! O chão da gaiola fica bem mais perto”. Sentiu um pouco de tontura. Teve medo de cair, e agachou-se no galho, para ter mais firmeza. Viu outra árvore mais distante, teve vontade de ir até lá, mas não estava seguro de que suas asas agüentariam, e agarrou-se ao galho mais firmemente ainda.
- Hei você! – era uma passarinha – Vamos voar juntos até aquela pimenteira? Ela está carregadinha de pimentas vermelhas e deliciosas. É preciso apenas prestar atenção no gato, que anda por lá…
Ele ficou todo arrepiado só de ouvir o nome gato, e disse para a passarinha que não gostava de pimentas. A passarinha então procurou outro companheiro, já que ele decidiu continuar com fome.
Chegou o fim da tarde e a noite se aproximava. Onde iria dormir? Lembrou-se do prego amigo, na parede da cozinha, onde a sua gaiola ficava dependurada. Teve saudades dele.
Teria de dormir num galho de árvore, sem proteção? Gatos sobem em árvores? Eles enxergam no escuro? Tinha também que pensar nos meninos com seus estilingues, no dia seguinte.
Ele nunca imaginara que a liberdade fosse tão complicada. Teve saudades da gaiola, e voltou. Felizmente a porta ainda estava aberta. Em seguida chegou o dono, e percebendo a porta aberta, imediatamente a fechou e disse: “Passarinho bobo! Passarinho de verdade gosta mesmo é de voar!”.
Mas o passarinho preferiu voltar para sua “vidinha” tranquila e segura…
(Adaptado por Marco Fabossi do Texto de Rubem Alves

terça-feira, 2 de abril de 2013

Interpretação de textos

Construção - Chico Buarque - Animação
Legenda: By: @PhilipeBarros em 28/06/2011 - Vídeo produzido como trabalho 
para a disciplina de Semiótica da Comunicação, do curso de Jornalismo da UFRN.
Fonte: http://youtu.be/_a9nCUd6wwE

CONSTRUÇÃO, de Chico Buarque
1. Esse poema, que conta a história de um dia de vida de um operário, pode ser dividido em três partes.
a)    Que versos marcam o fim de cada parte?
Os versos que marcam o fim de cada parte são: "Morreu na construção atrapalhando o tráfego"," Morreu na construção atrapalhando o público" e " Morreu na contramão atrapalhando o sábado".
b)    O que caracteriza as duas últimas partes?
As duas última partes caracterizam-se pela retomada da primeira, mas com alterações no final dos versos (é o que ocorreu, também, com o s versos finais de cada parte): o poeta muda as palavras de lugar, criando significados surpreendentes. 
A terceira parte apresenta, ainda, um diferencial: é uma síntese das duas anteriores, que apresentam, cada uma, quatro estrofes de cada quatro versos; a última parte apresenta uma estrofe de seis versos.

2. Que palavras do texto indicam as ações do operário? A que situações ela se referem?
Amou, beijou: despedida dos seus, logo pela manhã, na ida para o trabalho.
atravessou, subiu, ergueu: seu trabalho na construção.
Sentou, comeu, bebeu, soluçou, organizou, morreu: o acidente, a morte.

3. Qual é a duração do tempo da narrativa? Os fatos narrados estão em que tempo verbal? O que isso significa?
Esses fatos ocorrem num dia de trabalho do operário personagem, de manhã até a hora do almoço, culminando com sua morte.
O narrador ofereceu-se a fatos passados, perfeitamente acabados. Os verbos utilizados estão todos no pretérito perfeito do indicativo.

4“Sentou pra descansar como fosse um sábado” /
“Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe” /
“Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago” /

Aos trechos destacados constituem comparações. Você pôde perceber que Chico Buarque utilizou muitas vezes esse recurso em seu texto. Interprete essas três comparações e explique o efeito produzido no texto.
A comparação nesse texto é um recurso que permite dimensionar as ações do operário, carregando-as de significado poético: a ação de "sentar para descansar" assume um significado mais amplo quando vem acompanhada da comparação como se fosse sábado
(a entrega total de quem vive uma situação-limite).
Dizer que alguém come feijão com arroz como se fosse um príncipe e descrever a refeição da perspectiva do operário e, ao mesmo tempo, com a ironia do poeta.O emprego de náufrago, enfim, da a perfeita dimensão do trágico na vida do operário.

5. É possível dizer que, logo no início do poema, há uma tragédia anunciada? Justifique.
Sim; os três primeiros versos são um prenúncio de tragédia: as ações do operário tem a intensidade de quem as pratica pela última vez.

6. A repetição de ações diárias e sempre iguais mostra uma face do drama do operário. Copie o verso que comprova essa afirmação.
" Subiu a construção como se fosse máquina."

7.O operário é visto e caracterizado por suas ações. Completando essa caracterização, observe que há na primeira parte do poema, apenas duas referências físicas relativas ao operário.
a)    Copie os versos em que elas ocorrem.
" E atravessou a rua com seu passo tímido" e " Seus olhos embotados de cimentos e lágrimas."

b)    Que características são expressas nesses versos?
Timidez e sofrimento. Destacar que o adjetivo tímido é atribuído a passo, quando na realidade refere-se a operário.

8O verso “Seus olhos embotados de cimento de lágrima” lembra o quê? Interprete esses versos.
Resposta pessoal: A expressão "cimento e lágrima" lembra cimento e água, os elementos que entram na composição da argamassa utilizada pelos operários da construção civil. O embotamento é causado pelo que vem de fora (o cimento) e pelo que vem de dentro (a lágrima, expressão de sofrimento).

9. “Tropeçou no céu como fosse um bêbado/ E flutuou no ar como fosse um pássaro”. Embora esses versos marquem o momento da tragédia, eles descrevem-na com extrema sensibilidade, criando um clima poético. Indique os recursos empregados para isso ocorrer.
Foram criadas imagens poéticas (" Tropeçou no céu"; " flutuou no ar como s fosse um pássaro") capazes de suavizar o momento trágico. Paradoxalmente, as sugestões de liberdade da proximidade do céu, pela imagem do pássaro e pelo ato de flutuar.

10. Mudar as palavras de lugar na segunda parte cria significados novos e complementares na interpretação do poema inteiro.
a) Então, copie alguns versos que chamaram sua atenção nessa segunda parte e interprete-os. 
Resposta pessoal: Professor: a leitura das respostas é importante pois permite a elaboração de um conjunto interpretativo a partir de respostas individuais e parciais.
b)    Pensando no título “Construção”, além do significado inicial que se refere à construção de um prédio, de uma casa, é possível dizer que palavra, que há outra construção? Explique.
As respostas são habitualmente utilizadas, como tijolos numa construção, a fim de construir todo universo de sofrimento e absurdo na vida de um operário.O poeta constrói o poema, palavra por palavra, verso por verso.
 Fonte: Adaptado do livro didático do Seed/PR

Interpretação crítica
1. Você sabe o valor do salário mínimo?

2. Procure informa-se sobre um operário em construção:
a) quanto ganha?
b) quantas horas diárias trabalha?
c) quais os descontos obrigatórios sofre um operário em seu salário?
d) Um operário de construção tem condições de ter uma casa própria?

Texto 2
1. Leia o texto a seguir e conclua-o usando sua imaginação.
Porque despedi minha secretária, de Stanislaw Ponte Preta
            Era meu 45º aniversário e eu não estava lá essas coisas naquela manhã. Dirigi-me à copa para o café, na expectativa de que minha mulher alegre, diria: “Feliz aniversário, querido!” Porém, ela nem ao menos disse bom dia. Pensei: “Essa é a mulher que você merece.” Imaginei que certamente as crianças lembrariam, porém chegaram para o café e não disseram uma palavra.
            Já estava bastante desanimado, mas eu senti um pouco melhor quando entrei no meu escritório e Janete, a secretária disse: “Bom dia chefe, feliz aniversário!” Finalmente alguém havia se lembrado. Trabalhei até o meio dia, quando Janete entrou em minha sala dizendo: “Poderíamos almoçar juntos, só o senhor e eu.” Fomos a um lugar bastante reservado, no campo. Nós divertimos muito e no caminho de volta ela sugeriu: “Chefe, com esse lindo dia, acho que não devemos voltar ao escritório. Vamos até meu apartamento e lá tomaremos um drinque.” Dirigi-me, então, para o escritório dela e enquanto eu saboreava um Martini, ela disse: “Chefe, se não se importa eu vou até seu quarto vestir uma roupa mais confortável.” “Tudo bem.”- respondi. “Fique à vontade.”
Vamos recortar essa parte:
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Decorridos mais ou menos 6 minutos ela saiu do quarto carregando um bolo enorme, seguida pela minha mulher e meus filhos, todos cantando “parabéns a você.” E lá estava eu, sentado na sala, sem nada além das minhas meias.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
2. Leia o texto Preto e Branco, de Fernando Sabino e responda as questões.
texto 3
Preto e Branco
Perdera o emprego, chegara a passar fome, sem que ninguém soubesse: por constrangimento, afastara-se da roda boêmia que antes costumava frequentar escritores, jornalistas, um sambista de cor que vinha a ser o seu mais velho companheiro de noitadas.
De repente, a salvação lhe apareceu na forma de americano, que lhe oferecia emprego numa agência. Agarrou-se com unhas e dentes à oportunidade, vale dizer, ao americano, para garantir a sua função ou uma relativa estabilidade.
E um belo dia, seguindo com o chefe pela Rua México, já distraído de seus passos tropeços, mas tropeçando obstinadamente no inglês com quem se entendia – quando do outro lado da rua viu um preto agitar a mão para ele.
Era o sambista, seu amigo.
Ocorreu-lhe desde logo que ao americano poderia parecer estranha tal amizade, e mais ainda: incompatível com a ética ianque a ser mantidas nas funções que passará a exercer. Lembrou-se num átimo que o americano em geral tem uma coisa muito séria chamada preconceito racial e seu critério de julgamento da capacidade funcional dos subordinados talvez se deixasse influir por essa odiosa deformação. Por via das dúvidas, correspondeu ao cumprimento de seu amigo da maneira mais discreta que lhe foi possível, mas viu um pânico que ele atravessava a rua e vinha em sua direção, sorriso aberto e braços prontos para um abraço.
Pensou rapidamente em se esquivar-se, mas não dava tempo: o americano também se detivera, vendo o preto se aproximar-se. Era seu amigo, velho companheiro, um bom sujeito, dos melhores mesmo que já o conhecera- acaso jamais sequer a se lembrar que se tratava de um preto? Agora, o gringo ali ao seu lado. Todo branco e sardento, é que percebia pela primeira vez: não podia ser mais preto. Sendo assim, tivesse paciência: mais tarde lhe explicava tudo, haveria de compreender. Passar fome era bonito nos romances de Knut Hamsun, lidos depois do jantar, lidos depois do jantar e sem credores à porta. Não teve mais dúvidas: virou a cara quando o outro se aproximou e fingiu que não o via que era com ele.
E não era com ele mesmo.
Por que antes de cumprimentá-lo, talvez ainda sem tê-lo visto, o sambista abriu os braços para acolher o americano – também seu amigo.
Fonte: