Antítese, Apóstrofe, Eufemismo, Gradação, Ironia... (Por Lélia Pereira)
Nessa ocasião, compreenderemos cinco recursos lingüísticos que nos viabilizam métodos para despertarmos em outrem, determinadas reações que a atual situação permite. Com a intenção de fornecer ao leitor um conhecimento ainda mais profundo e eficiente, para cada figura de pensamento aqui apresentada, há exemplos extraídos de alguns estilos de época, como é o caso do Barroco e do Trovadorismo.
Antítese: É a figura mais utilizada no Barroco, estilo de época conhecido como arte do conflito, em que também há presença de paradoxos, por apresentar oposições nas idéias expressas.
“Nasce o Sol e não dura mais que um dia; Depois da Luz se segue à noite escura; Em tristes sombras morre a formosura, Em contínuas tristezas e alegria”. Inconstância das coisas do mundo! – Gregório de Mattos.
Sendo antítese, as palavras “luz e noite escura” e “tristezas e alegrias”.
Apóstrofe: É quando interrompemos uma idéia, fazendo referência a seres reais ou não. Foi muito utilizada também no já citado Barroco, mas dessa vez nos sermões do padre Antônio Vieira.
“... E será bem, supremo Senhor e Governador do universo, que às sagradas quinas de Portugal, e às armas e chagas de Cristo, sucedam as heréticas listas de Holanda, rebeldes a seu rei e a Deus?...” Trecho do Sermão pelo bom sucesso das armas de Portugal contra as da Holanda – Pe. Antônio Viera.
Sendo apóstrofe, “Supremo senhor e governador”.
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