Inovações
O Censo 2010 apresentou muitos aperfeiçoamentos em relação ao Censo 2000. Veja quais foram:
- O questionário em papel, usado em censos anteriores, foi substituído inteiramente pelo modelo eletrônico desenvolvido em PDA, o computador de mão usado pelos recenseadores. Essa mudança representou uma economia de tempo de processamento e de papel;
- o computador de mão (PDA) continha também os endereços a serem visitados pelos recenseadores associados aos mapas* digitais;
- os PDAs estavam todos equipados com GPS, um sistema via satélite que ajudou na orientação e nos deslocamentos dos recenseadores por todos os cantos do país;
- o questionário pode ser respondido também pela internet.
Ao responder o questionário, os milhões de brasileiros participaram efetivamente do Censo 2010.Além disso, as organizações da sociedade, os governos estaduais e municipais também puderam participar e contribuir com o planejamento e a realização do Censo. Essa participação foi muito importante e aconteceu através das Comissões Censitárias Estaduais, Comissões Municipais de Geografia e Estatística, das Comissões Censitárias Locais.Os censos produzem informações que permitem conhecer a distribuição territorial e as principais características das pessoas e dos domicílios de um país. Os resultados são fundamentais para a definição de políticas públicas e para a tomada de decisões que podem melhorar as condições de vida de todos os brasileiros. Acompanhe os próximos lançamentos do censo 2010.
Nossa população cresceu
O território brasileiro tem 8 515 692,27 km2, divididos em 27 Unidades da Federação e 5 565 municípios, que possuem cerca de 67,4 milhões de domicílios. Segundo os resultados do Censo Demográfico 2010, a população do Brasil alcançou a marca de 190 755 799 habitantes, um crescimento de 12,3% em comparação à população encontrada pelo Censo 2000, que foi de 169.799.170 habitantes.Porém, esse crescimento não ocorreu da mesma maneira em todas as regiões do país. As maiores taxas foram observadas nas Regiões Norte e Centro-Oeste, em função da migração.Entre os municípios mais populosos do Brasil, 15 apresentaram população superior a 1 milhão de habitantes. Nestes gruo de municípios, moravam 40,2 milhões de pessoas em 2010, o que corresponde a 21,1% da população total do país. Os três municípios mais populosos continuam sendo São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.
Menos pessoas moram nas áreas rurais
O Censo Demográfico 2010 mostrou a continuidade do processo de diminuição do volume da população rural. O campo perdeu 2 milhões de pessoas entre 2000 e 2010, contingente que majoritariamente se deslocou para as áreas urbanas. A diminuição do volume da população rural, paralelamente ao incremento da população urbana, indica a tendência de aumento da urbanização no Brasil que, a partir de 1950, deixa de ser um país de características rurais para caminhar no sentido de um país mais urbanizado.
Mais mulheres que homens
Segundo o Censo 2010, no Brasil há uma relação de 96,0 homens para cada 100 mulheres, ou seja, há um excedente de 3 941 819 mulheres em relação ao número total de homens. Entretanto, a Região Norte é a única que apresenta em sua composição populacional o número de homens superior ao de mulheres.Esse resultado confirma a tendência histórica de predominância feminina na composição por sexo da população do Brasil: em 2000 eram 96,9 homens para cada 100 mulheres.
A população está envelhecendoA representação gráfica da estrutura por sexo e idade de determinada população é obtida através da construção das pirâmides etárias. As pirâmides são utilizadas para identificar o padrão etário de uma população – se mais jovem ou mais envelhecido, por exemplo – e suas mudanças ao longo do tempo. No Brasil, foram significativas as mudanças na estrutura etária nas últimas décadas.Para se verificar essas transformações, basta observar a base e o topo da pirâmide etária abaixo. O acentuado estreitamento da base, ao mesmo tempo em que o ápice se torna cada vez mais largo, é decorrente da contínua diminuição dos níveis de fecundidade observados no Brasil (menor número de nascimentos) e, em menor parte, da queda da mortalidade no período.
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