PAISAGEM

ORAÇÃO DO DIVINO ESPÍRITO SANTO

OH! JESUS MEU ETERNO PAI DO CÉU, DOCE CORAÇÃO DE JESUS, SOIS O ME REFÚGIO, MEU GUIA, MINHA LUZ QUE ILUMINA TODO MEU CAMINHO, ME PROTEJA, ME AJUDE, ME DÊ ÂNIMO, CORAGEM E MUITA CONFIANÇA. FIQUE SEMPRE COMIGO. DAI-ME UMA PAZ QUE BROTA DO MEU CORAÇÃO. DAI-ME A GRAÇA DE CONSEGUIR FAZER ALGO PARA VOS AGRADAR. DAI-ME FORÇA, A DECISÃO E CORAGEM. ENVIE TEU ESPÍRITO SANTO E TUDO SERÁ CRIADO. NÃO DEIXE TARDAR EM VOS AGRADECER. ILUMINE MINHA MENTE QUE DEVO FAZER. AJUDE QUE EU NÃO ME ESQUEÇA DE VOS AGRADECER. JESUS FIQUE SEMPRE COMIGO. DOCE CORAÇÃO DE MARIA, RAINHA DO CÉU E DA TERRA. SEJA NOSSA SALVAÇÃO. AMÉM

Observação: Esta oração foi escrita por minha mãe em seus últimos dias de vida /1993. Saudades!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

LANÇAMENTO - LIVRO BIBLIOTECA ESCOLAR

CORTES, Adelaide Ramos e; BANDEIRA, Suelena Pinto. Biblioteca escolar. Brasília: Briquet de Lemos/Livros, 2011; 176p. Prefácio de Iara Conceição Bitencourt Neves.
Valor: R$ 33,00

"[...} Não têm faltado discursos, projetos e programas que louvem, planejem e financiem a biblioteca escolar. A realidade, porém, como foi constatado no censo escolar de 2010, cujos resultados preliminares foram divulgados no início de 2011, ainda é muito decepcionante. 
O objetivo deste manual é contribuir para o amplo processo de capacitação e qualificação de pessoal que será necessário para levar a biblioteca escolar a todos os estudantes no menor prazo possível. E dessa forma completar o esforço maior voltado para a melhoria da qualidade da educação. 
Adelaide Ramos e Côrte fez a graduação e o mestrado em biblioteconomia na Universidade de Brasília. Sua larga experiência profissional foi obtida em biblioteca especializada e universitária. Participou ativamente do movimento associativo na Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal. 
Suelena Pinto Bandeira fez a graduação e o mestrado em biblioteconomia na Universidade de Brasília. Trabalhou em vários tipos de bibliotecas: escolar, pública, universitária, especializada, bem como em centros de documentação e informação. Dela nesta editora: O mestre dos livros: Rubens Borba de Moraes (2007)"


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A Onda (Die Welle) Trailer LEGENDADO

Fonte: http://youtu.be/ZbyCJEIRBaA

Filme A Onda

Gordeeff
A Onda (Die Welle) é a refilmagem alemã para ao cinema de um clássico televisivo americano, The Wave (“A onda”, em inglês), de Norman Lear (que recebeu o Emmy Award for Outstanding Children's Program de 1981), baseado na história de Ron Jones (Take as Directed).
A história original conta a experiência pessoal de Ron Jones, professor de História Mundial na Cubberley High School, em Palo Alto, Califórnia, em 1967. Durante uma aula, Jones pergunta a seus alunos se seria possível o surgimento de um regime fascista nos EUA – especificamente o nazismo. Os alunos acham bobagem e refutam a ideia, mas concordam em participar de uma experiência de duas semanas.
Como em todo regime fascista, há a figura central do líder, e, usando de sua prerrogativa de professor, Jones começa a implementar rígidas regras de conduta e disciplina ao grupo de alunos, tais como formas de se sentar, de saudação, senso de comunidade e conjunto, que foram nomeadas pelo grupo com o termo A onda. Ao final do quarto dia do experimento, temendo pela segurança de alguns alunos que se recusaram a participar do grupo, Jon interrompe-o.
Na versão alemã, a história se inicia com uma aula sobre Autocracia, de Rainer Wenger, professor do Ensino Médio, que na verdade gostaria de falar sobre Anarquia, tema escolhido por outro professor. Como para a Alemanha este assunto é muito mais incômodo e, como esta cultura também é mais pragmática, é interessante assistir às duas versões (a alemã e a estadunidense), comparando-as tanto em termos culturais e sociais quanto em termos temporais – já que a estadunidense é de 1981 e a alemã é de 2008.
Mas, apesar das diferenças, ambas as produções não perdem o fio condutor: mostram como, pela criação de um ideal de vida e senso de grupo, é possível a manipulação das massas e, ao mesmo tempo, como esse “poder” é facilmente extrapolado. Isto é, como boas intenções podem ter consequências desastrosas – o próprio experimento – e como más intenções podem ser facilmente vestidas de uma aura de verdade e retidão – no caso do fascismo.
Há também inúmeras observações que podem ser feitas tanto a respeito da experiência em si como em relação às versões realizadas. A história instiga questionamentos sobre o comportamento adolescente, sobre a humanidade, sobre a selvageria, algo que vai muito além da simples análise de sistemas políticos – que nada mais são que reflexos do próprio homem. As duas versões mostram como as questões individuais acabam sendo influenciadas e influindo nas condutas do grupo, colocando o espectador em dúvida sobre quando uma ação é individual ou quando ela é grupal.
Entretanto, mesmo dentro da experiência não há somente o resultado indesejado. A versão alemã mostra que muitos alunos que não são tão brilhantes ou participativos têm seus comportamentos positivamente transformados quando estimulados de forma mais contundente ou desafiadora.
A própria rixa entre os professores – dos estudos de Autocracia e Anarquia – mostra, irônica e interessantemente, que as aulas de Anarquia eram insuportáveis para os alunos, enquanto a sala do estudo autocrático ficou lotada.
Estimulando o senso de unidade da turma – por exemplo, acabando com as panelinhas e dispondo alunos com notas melhores junto com os de notas mais baixas – o professor fez com que certas inimizades entre os alunos e mesmo alguns preconceitos dentro do grupo desaparecessem em prol de algo maior e positivo: o crescimento e o desenvolvimento individual, que, consequentemente, seria o desenvolvimento de uma turma mais forte – já que não há como alcançar um sem o outro. É o conhecido ditado “a união faz a força” posto em prática.
O mais interessante nessa história é que ela se desenvolve de forma a mostrar o caminho para aquele grupo como um caminho bom e positivo, mas que, de repente, muda de sentido radicalmente, extrapolando e exacerbando comportamentos a partir do momento em que o senso de grupo passa a dar sensação de poder e de superioridade em relação aos não fazem parte dele – é a falta do desenvolvimento do senso de tolerância.
Essa narrativa faz pensar sobre nosso próprio sistema de ensino e educação, não no sentido de instrução, mas como conduta e comportamento, algo que não é responsabilidade única da escola, mas da sociedade como um todo, tendo o núcleo familiar como origem – isso os filmes retratam bem. Não há como ter uma sociedade participativa se não educamos os indivíduos para isso. Não há como ter alunos mais sensíveis, mais empáticos com seus colegas se a imagem da individualidade for sempre apresentada como algo preponderante às necessidades do grupo. Não há como ter alunos responsáveis se eles nunca enfrentam as consequências dos próprios atos. Não há como ter uma sociedade melhor e mais justa se os indivíduos dessa sociedade não progridem moralmente.
A Onda é daqueles filmes que deveriam ser obrigatórios (sendo um pouco autocrata) em toda escola, exibido para alunos a partir dos 13 anos. É um banquete para trabalhar com os alunos – servindo às várias disciplinas.
A versão alemã entrou no circuito brasileiro em 21 de agosto de 2009, e ainda pode ser vista em algumas salas cults. A versão americana pode ser encontrada no Youtube em duas partes: http://www.youtube.com/watch?v=BVRXXbU-z7U e http://www.youtube.com/watch?v=GXi71XBdh1o).
Está também disponibilizada em baixa resolução no site http://www.thewave.tk/, onde é possível encontrar mais detalhes sobre o assunto. Publicado em 06/10/2009

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Palavras compostas e seus plurais

Palavras compostas e seus plurais (em ordem alfabética) - Por Lélia Pereira 
Fonte: Comunidade -´Dicas de Língua Portuguesa'

A

abaixo assinado (signatário): abaixo assinados
abaixo-assinado (documento): abaixo-assinados
abre-latas (inv.)
acidobásico: acidobásicos
acidorresistente: acidorresistentes
aeroespaço: aeroespaços
afrodescendente: afrodescendentes
agroindústria: agroindústrias
agroindustrial: agroindustriais
agropecuário: agropecuários
agrotóxico: agrotóxicos
água-de-colônia: águas-de-colônia
água-viva: águas-vivas
à la carte
alcalinoterroso:  alcalinoterrosos
alto-falante: alto-falantes
alvinegro: alvinegros
anatomopatológico: anatomopatológicos
anfiteatro: anfiteatros
ano-base: anos-base, anos-bases
ano-luz: anos-luz
anteato: anteatos
anteclássico: anteclássicos
ante-estreia: ante-estreias
antenupcial: antenupciais
anteocupação: anteocupações
anteprojeto: anteprojetos
antessala: antessalas
antiaborto (inv.)
antiácido: antiácidos
antiaéreo: antiaéreos
antialérgico: antialérgicos
antiamericanismo: antiamericanismos
antiamericano: antiamericanos
antibomba (inv.)
anticaspa (inv.)
anticelulite (inv.)
antichoque (inv.)
anticlerical: anticlericais  
anticomunista: anticomunistas
anticorrupção (inv.)
antidemocrático: antidemocráticos
antidumping (inv.)
antieconômico: antieconômicos
antiestresse (inv.)
antiético: antiéticos
antifogo (inv.)
antifurto (inv.)
antigrampo (inv.)
antiguerra (inv.)
anti-higiênico: anti-higiênicos
anti-horário: anti-horários
anti-imperialista: anti-imperialistas
anti-incêndio (inv.)
anti-inflacionário: anti-inflacionários
anti-inflamatório: anti-inflamatórios
antimíssel: antimísseis
antioxidante: antioxidantes

antissemitismo: antissemitismos
antissocial: antissociais
antitabagista: antitabagistas
antiterrorismo: antiterrorismos
antitetânico: antitetânicos

antitruste (inv.)
antiviolência (inv.)
antivírus (inv.)
apart-hotel: apart-hotéis
arco-da-velha: arcos-da-velha

arco e flecha: arcos e flechas
arqui-inimigo: arqui-inimigos
arquimilionário: arquimilionários
arte-final: artes-finais

asa-delta: asas-delta, asas-deltas
assembleia-geral: assembleias-gerais
atividade-fim: atividades-fim
à toa (adv.) (inv.)
à toa (adj.) (inv.)

audiovisual: audiovisuais
autoanálise: autoanálises 

autobiografia: autobiografias
autodefesa: autodefesas
autodidata: autodidatas
autoescola: autoescolas


autoexame: autoexames
autofinanciamento: autofinanciamentos
autoflagelação: autoflagelações
autogestão: autogestões

auto-hipnose: auto-hipnoses
autolançamento: autolançamentos
automedicação: automedicações  
auto-observação: auto-observações
autopeças (inv.)
autoproclamado: autoproclamados
autorradiografia: autorradiografias
autorrespeito: autorrespeitos
autorretrato: autorretratos
autossacrifício: autossacrifícios
autossatisfação: autossatisfações
autossequestro: autossequestros
autossuficiente: autossuficientes
autossustentável: autossustentáveis
auxílio-acidente: auxílios-acidente . auxílios-acidentes

auxílio-alimentação: auxílios-alimentação, auxílios-alimentações
auxílio-aluguel: auxílios-aluguel, auxílios-aluguéis
auxílio-creche: auxílios-creche
auxílios-creches

auxílio-desemprego: auxílios-desemprego, auxílios-desempregos
auxílio-doença: auxílios-doença, auxílios-doenças
auxílio-educação: auxílios-educação, auxílios-educações
auxílio-funeral: auxílios-funeral, auxílios-funerais
auxílio-maternidade: auxílios-maternidade, auxílios-maternidades
auxílio-moradia: auxílios-moradia, auxílios-moradias
auxílio-natalidade: auxílios-natalidade, auxílios-natalidades
auxílio-reclusão: auxílios-reclusão, auxílios-reclusões
auxílio-refeição: auxílios-refeição, auxílios-refeições

auxílio-saúde: auxílios-saúde
auxílio-transporte: auxílios-transporte, auxílios-transportes
ave-maria: ave-marias
avenida-símbolo: avenidas-símbolo, avenidas-símbolos
ave-símbolo: aves-símbolo, aves-símbolos
avião-bomba: aviões-bomba
aviões-bombas: avião-hospital
aviões-hospital: aviões-hospitais
avião-radar: aviões-radar, aviões-radares
avião-suicida: aviões-suicidas
avis rara
aviso prévio: avisos prévios
à vontade (livremente) (inv.)  

à vontade (naturalidade) (inv.)
azeite-de-dendê: azeites-de-dendê
azul-bebê (inv.)
azul-celeste: azul-celeste (adj.) (inv.), azul-celestes (subst.)
azul-claro: azul-claros
azul-cobalto (inv.)
azul do céu (inv.)
azul-escuro: azul-escuros
azul-esverdeado: azul-esverdeados
azul-ferrete (inv.)
azul-marinho (inv.)
azul-piscina (inv.)
azul-turquesa (inv.)
azul-violeta (inv.)


 
Continuação...

domingo, 14 de agosto de 2011

Mensagem: PAI

Meu querido, meu velho, meu amigo
 Roberto Carlos

Esses seus cabelos brancos, bonitos, esse olhar cansado, profundo
Me dizendo coisas, num grito, me ensinando tanto do mundo...
E esses passos lentos, de agora, caminhando sempre comigo,
Já correram tanto na vida,
Meu querido, meu velho, meu amigo
Sua vida cheia de histórias e essas rugas marcadas pelo tempo,
Lembranças de antigas vitórias ou lágrimas choradas, ao vento...
Sua voz macia me acalma e me diz muito mais do que eu digo
Me calando fundo na alma
Meu querido, meu velho, meu amigo
Seu passado vive presente nas experiências
Contidas nesse coração, consciente da beleza das coisas da vida.
Seu sorriso franco me anima, seu conselho certo me ensina,
Beijo suas mãos e lhe digo
Meu querido, meu velho, meu amigo
Eu já lhe falei de tudo,
Mas tudo isso é pouco
Diante do que sinto...
Olhando seus cabelos, tão bonitos,
Beijo suas mãos e digo
Meu querido, meu velho, meu amigo.

Pai,...
Sinônimo de garra, coragem, superação,...
Exemplo de ser humano!
Definir em breves palavras é impossível.

Pai,
 Semblante amigo, carismático, protetor,...
Exemplo de amor!
Palavras úteis que nos fez gente!

Pai,
Lembranças eternas,
Exemplo de PAI!
Presença VIVA eternamente.

Pai, mil motivos para sorrir por que na luta do 
dia a dia
Você soube encarar tudo naturalmente.
Exemplo de vida!
Repito: você nos ensinou a ser gente!

Obs.: Saudades! 29/07/2002 - Faz 9 anos e ...

sábado, 13 de agosto de 2011

Divulgação: JORGE PAI E JORGE FILHO - SIGO.avi

Primos, sucessos! 

COMO COMPRAR O CD DE JORGE PAI & JORGE FILHO :

Fone:
(43) 3242-2898 / (43) 8412-3807   - CR$ 10,00 - Despesas de postagem por nossa conta !!
Email: jorgepaiejorgefilho@hotmail.com     jlgiorgino@hotmail.com





Fonte: http://youtu.be/ihW4xX3k_uo
 Obs.: Divulgação gratuita por valorizar talentos.



TOQUINHO - AQUARELA ( legendado ).

Fonte: http://youtu.be/-Gsdp2zSCjY

Desenhos das crianças

Como interpretar os desenhos das crianças?


Mais de que uma actividade lúdica, fazer e colorir desenhos tem um papel muito importante no desenvolvimento de várias capacidades infantis, mas não só. Um desenho feito por uma criança exprime emoções, opiniões, medos, dúvidas e características da sua personalidade. Não é por acaso que os desenhos são uma ferramenta de trabalho preciosa nas avaliações psicológicas infantis e terapias posteriores. Saiba a que tipo de desenhos deve estar atento.
A força de um desenho

As crianças privilegiam uma folha de papel branca e lápis de cera para exprimir as suas opiniões, sentimentos e medos – muito mais do que a comunicação verbal. É esta a forma que a pequenada encontra para contar uma história que terá, invariavelmente, representações de cenas e de pessoas da sua vida real. Um desenho encerra um sem número de significados, presentes em pequenos pormenores que podem não ser imediatamente evidentes, mas que com um olhar mais atento podem revelar algo que possa estar a afectar a criança de forma negativa.
Meninos vs. Meninas

Quem já teve oportunidade de analisar desenhos criados por meninos e meninas rapidamente verifica que, na maior parte dos casos, existem diferenças notórias. Por norma, os desenhos de crianças do sexo masculino estão intimamente ligados à acção e à força, sendo por consequência mais escuros e até mais agressivos (podem incluir explosões, armas e monstros, por exemplo); enquanto os desenhos de crianças do sexo feminino estão mais voltados para a natureza e a serenidade, sendo mais contemplativos, belos e coloridos (incluem, não raras vezes, o sol, as nuvens, flores e personagens fantasiosas como fadas, por exemplo).
Como interpretar desenhos

Uma área específica e alvo de estudo intensivo, os desenhos infantis são matéria privilegiada no campo da psicologia, o que significa que nem os professores ou educadores de infância estão completamente treinados para decifrar desenhos. Porém, existem sinais de alerta, presentes nos desenhos das crianças, que podem despertar pais e professores para situações anormais. Os terapeutas especialistas afirmam que a interpretação dos desenhos deve ser feita consoante a idade da criança, ou seja, um desenho todo preto feito por uma criança de 2 anos pode não ter nenhuma conotação negativa, uma vez que esta ainda não tem uma consciência clara da escolha das cores, ao invés de uma criança mais velha, com 4 ou 5 anos. No entanto, os psicólogos vão mais longe nesta matéria e defendem ainda a importância de não avaliar o desenho isoladamente, mas de considerar, para além da idade da criança, a sua personalidade, o seu desenvolvimento cognitivo e ainda o seu historial de desenhos. Em adição, há, naturalmente, o contexto do desenho, ou seja, sugere-se que o adulto fale frequentemente com a criança sobre aquilo que desenha.
Deve estar atento a:

    * Cores utilizadas e vivacidade das mesmas
    * Força ou interrupção do traço
    * Existência de sombras
    * Isolamento de determinadas figuras (“fechadas” dentro de um quadrado ou de um círculo, por exemplo)
    * Ausência de determinadas figuras ou representação das mesmas numa escala muito reduzida
    * Agressividade de determinadas figuras
    * A criança passa a desenhar, continuadamente, cenários de violência
    * Desenha repetidamente a mesma figura
    * Se alguma figura é riscada ou apagada, depois de desenhada
    * Desenha figuras sem cabeça ou sem rosto
    * Não consegue desenhar-se a si próprio, numa imagem de família por exemplo
    * Desenha cenários que não são adequados à sua idade

O que fazer?

    * Não entre em pânico, nem proíba a criança de desenhar. O desenho tanto pode revelar algo negativo, como não. Mas, independentemente da conclusão final, é sempre preferível saber e descobrir atempadamente algo que esteja menos bem na vida da criança.
    * Como os adultos nem sempre vêem o que o imaginário das crianças (e a falta de técnica, compreensível nos mais novos) transpõe para o papel, é essencial manter um diálogo aberto sobre os desenhos infantis, sem recriminações, apenas muitos “porquês”. Procure descobrir a “história” por de trás de cada desenho.
    * Se verificou um ou mais “sinais de alerta” (transcritos na lista acima), é importante reunir os desenhos mais recentes da criança, para verificar se existe uma recorrência desse padrão ou não. Se necessário, marque uma reunião com a professora, de forma a poder também ter acesso aos desenhos efectuados na escola.
    * Fale com a criança sobre os desenhos em questão, tentando descobrir o que está por de trás dos mesmos, ou seja, a criança pode ou não dizer-lhe exactamente o que se passa ou o que se passou, por isso, será necessário estar atento às “entrelinhas”.
    * Se os desenhos da criança continuarem a alarmá-lo, procure ajuda profissional.
    * Acima de tudo, não desencoraje a criança de desenhar, esta é uma actividade lúdica, criativa e educacional, que deve ser praticada continuamente, até porque os seus benefícios são mais do que muitos.

 Fonte: http://youtu.be/LP55uXmyN7A
Versão original do comercial Aquarela da Faber-Castell. 
Ao som do sucesso do compositor Toquinho, "Aquarela Faber-Castell" é considerado até hoje um dos comerciais mais marcantes e inovadores da publicidade brasileira. Produzido pela Start Anima.
 

Sugestão de leitura

Olá pessoal! 
Deixo neste espaço a indicação de leitura que encontrei no blog citado abaixo. 

Trabalhando limites com pais - Sugestão de dinâmicas de grupo - Lidia Weber.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUPmiRzxvDvfw0HSbpGvjMopb5Qqr2ZP-Wqb1yvCrUF1W3iPU7iZE3xBLvy7myF9SiqN5MUm0r5xyO09o2tvimZqSalgA9hrqIluHr2Ds0gMj1Fq67WV3xGhx-Bvoa9mjKxZruttJ_vhs/s1600/lidiaweber.jpg

Saiba mais! 
 Fonte: http://bullyingestoufora.blogspot.com/2010/08/trabalhando-limites-com-pais-sugestao.html 

Para educar os filhos é preciso impor limites
para-educar-os-filhos-e-preciso-impor-limites.jpg
Para que os filhos possam ter um bom comportamento, é fundamental que os pais estipulem limites e mostrem os perigos que a vida pode oferecer. Não dá para fazer tudo o que a criança deseja, isso vai proporcionar ensinamentos irregulares. 
Desde a infância, os pais devem manter um dialogo aberto com os seus filhos, sabendo usar a palavra “não” quando necessário e advertindo quando algum erro for cometido. As repreensões não são traumatizantes, elas nos proporcionam ensinamentos que ajudam a crescer e enriquecem a formação. 
Impondo limites aos seus filhos ainda quando crianças, eles crescerão sabendo a importância que existe em respeitar os outros e também saberão enfrentar os desafios com mais coragem. Identificar os limites e corrigir é também uma demonstração de amor.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A MORENINHA , de Joaquim Manuel de Macedo (resumo)


Por: Orfeu

I- O Autor:

Nasceu em Itaboraí [RJ], em 1820. Fez o curso de Medicina e, no m,esmo ano de sua formatura, 1844, publicou A Moreninha, muito apreciado pelo público da época. Foi jornalista, professor secundário, dramaturgo e romancista, obtendo destaque literário com este último gênero. Fundou, em 1849, a 'Revista Guanabara', juntamente com Gonçalves Dias e Araújo Porto Alegre. Morreu no Rio de Janeiro, em 1882.

II- Obra:

O dia de Sant'Ana se aproxima e o estudante de medicina, Filipe, convida seus colegas: Leopoldo, Fabrício e Augusto para a comemoração na ilha, onde mora sua avó, D.Ana, de 60 anos. Os alegres estudantes aceitam o convite com entusiasmo, exceto Augusto. Filipe, para atraí-lo à ilha, faz referência ao baile de domingo, em que estarão presentes suas primas: a pálida, Joana, de 17 anos, Joaquina, loira de 16 e sua irmã, D.Carolina, uma moreninha de 15.

Augusto acaba concordando, mas adverte sobre sua inconstância no amor, dizendo jamais se ocupar de uma mesma moça durante 15 dias. Os rapazes apostam que o amigo ficará apaixonado durante 15 dias por uma única mulher. Se isso ocorrer, terá de escrever um romance, caso contrário, Filipe o escreverá, narrando a inconstância.

Antes da partida, Fabrício envia uma carta a Augusto, pedindo-lhe ajuda para se livrar da namorada, a prima feia e pálida de Filipe, Joana. Durante a estadia, Augusto deve persegui-la e, Fabrício, fingindo ciúmes, termina o romance. Ao se encontrarem na ilha, o colega nega o auxílio e, à hora do jantar, Fabrício torna pública a inconstância amorosa do amigo.

Mais tarde, Augusto conta a D.Ana que seu coração já tem dono; uma menina que, por acaso, encontrou aos 13 anos, numa praia. Nesse dia, auxiliam a família de um pobre moribundo que lhes dá um breve como sinal de eterno amor; o da menina contém o camafeu de Augusto e o dele o botão de esmeralda da garota. O rapaz não a esquece e, como não sabe seu nome, passa a tratá-la por minha mulher. Enquanto narra a história, pressente que alguém o está escutando. Avista à distância a irmã de Filipe, um sucesso entre os rapazes, em especial, Fabrício, apaixonado pelos gestos e peraltices da doce Moreninha.

Chegada a hora das despedidas, Augusto não consegue pensar em outra coisa senão em D.Carolina. Recorda-se da meiguice da menina, quando esta lavava os pés da escrava, que passou mal na ilha por ter bebido além da conta. Retorna no domingo, acertando novo encontro para o final da semana. A Moreninha corresponde a todos os galanteios, ansiando pela volta. Contudo o pai do rapaz, ao visitá-lo, resolve impedir o retorno à ilha; quer vê-lo estudando, trancado no quarto.

Augusto fica tão abatido que, durante a semana, não consegue deixar o leito, sendo necessária a presença de um médico. Na ilha, a Moreninha, inconformada, se desespera até saber que o rapaz está doente. No domingo, coloca-se no rochedo, esperando o barco, enquanto canta a balada da índia Ahy sobre o amor da nativa pelo índio Aiotin. Na canção, a bela índia tamoia de 15 anos narra que o amado, vindo à ilha para caçar, jamais nota sua presença, mesmo quando lhe recolhe as aves abatidas ou refresca a fronte do guerreiro, adormecido na gruta. Tudo isso retira a alegria de viver da menina que, cansada de ser ignorada, chora sobre o rochedo, formando uma fonte. O índio, dormindo na gruta, acaba bebendo as lágrimas da jovem e passa, primeiro a percebê-la no rochedo, depois a ouvir seu canto e, finalmente, quando bebe da fonte, por ela se apaixona. Um velho frade português traduz a canção de Ahy para a nossa língua, compondo a balada que a Moreninha canta.

De repente, Carolina localiza Augusto e o pai no barco que se aproxima da ilha. D.Ana convida-os para o almoço e a Moreninha, pedida em casamento, dá um prazo de meia hora para dar a resposta, indo para a gruta do jardim, onde há a fonte de Ahy. O rapaz pergunta se deseja consultar a fonte, mas D.Ana, certa da resposta, pergunta-lhe se não deseja, também, refletir no jardim e ele parte imediatamente.
Encontra a menina que,
cruelmente, lhe recorda a promessa feita, na infância, junto ao leito do moribundo. Censura-o por faltar ao amor daquela a quem chama de sua mulher. Angustiado, o rapaz a contesta, afirmando se tratar de um juramento feito na infância e de desconhecer o paradeiro da menina. A Moreninha diz que incentivou seu amor por vaidade de moça e por saber de sua inconstância. Lutou para conquistá-lo e deseja saber, agora, quem ganhou, o homem ou a mulher. Augusto responde que a beleza. Carolina conta ter ouvido a história narrada a D.Ana e insiste no cumprimento da promessa.O rapaz desesperado, prefere fugir da ilha, abandonar a cidade e o país. Mesmo que encontrasse a menina, lhe pediria perdão por ter se apaixonado por outra. Repentinamente, arranca de debaixo da camisa o breve com a esmeralda para espanto da Moreninha.

O casal chora pateticamente, Carolina pede a Augusto para procurar 'sua mulher' e lhe explicar o ocorrido e, só, então, retornar. Ele concorda, mas não sabe onde ela está. A Moreninha diz que, certa vez, também, ajudou a um moribundo e sua família, recebendo pelos préstimos um breve, contendo uma pedra que daria o que se deseja a quem o possuísse. Passa o breve ao rapaz, para ajudá-lo na busca, pedindo que o descosa e retire a relíquia. Rapidamente, ele o desfaz e dando com seu camafeu, atira-se aos pés da amada. D.Ana e o pai de Augusto entram na gruta, encontrando-o de joelhos, beijando os pés de Carolina, perguntam o que está ocorrendo.A menina responde que são velhos conhecidos, enquanto o moço repete que encontrou sua mulher.

Filipe, Fabrício e Leopoldo retornam à ilha para as preparações do casamento e, recordando que um mês havia se passado, lembram a Augusto do romance e ele lhes responde já tê-lo escrito e que se intitula A Moreninha.
Fonte: http://www.mundovestibular.com.br/articles/436/1/A-MORENINHA---Joaquim-Manuel-de-Macedo-Resumo/Paacutegina1.html

Questões A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo
a)       Quem são os estudantes de medicina? Identifique-os.
b)       Explique a expressão: "ando sempre com as algibeiras a tocar matinas”.
c)        Descreva, segundo o autor, as características físicas e psicológicas de D. Ana, a avó de Carolina.
d)       A quem Augusto revela sua inconstância no amor?
e)       Por que Carolina passa a ser chamada de Moreninha por Augusto?
f)        De que forma a Moreninha conquista o coração de Augusto?
g)       Em que lugar Augusto faz nova confissão de seus desamores?
h)       O que acontece quando Augusto conta sobre seu amor de infância?
i)         Qual o desejo de Carolina, quando ela e Augusto, ainda criança ajudava o velho moribundo?
j)         Quantos anos Augusto e Carolina tinham quando teve o primeiro encontro com a Moreninha?

ATIVIDADE EM GRUPO - Responda estas questões sobre o filme A MORENINHA:
 1- Que época é retratada no filme?
2- Quem são as personagens principais?
3- Descreva a Casa Grande.
4- Como eram tratados os escravos?
5- O que significa alforria?
6- Qual o espaço geográfico onde foi filmada a maior parte do filme?
7- Descreva as roupas femininas.
8- Qual a única cena filmada na praia?
9- Como era o romance entre o casal de jovens?
10- Compare os bailes do filme com os bailes atuais.
11- O que significa sarau?
12-Comente a cena de nudez.
13- Qual a diferença entre a linguagem do branco e a do negro?
14-Gostou do filme? Por quê?




Contos Novos, de Mário de Andrade - resumo


Mário de Andrade
Contos Novos reúne nove curtas narrativas compostas ao longo da vida por Mário de Andrade (1893-1945) e só publicadas postumamente.

A mais antiga teve sua composição iniciada em 1924; a maior parte, porém, foi concebida e finalizada nos últimos dez anos da vida do escritor. Ao contrário do que se poderia esperar, o estilo dos contos reflete pouca influência da literatura da segunda geração modernista, a que se projetou a partir da década de 30 e que é considerada mais madura e refletida. Os Contos Novos se ligam ao espírito da primeira fase do Modernismo, à experimentação que marca a Semana de 22 e, de certo modo, toda a obra de Mário de Andrade.

Os contos podem ser classificados em dois grandes grupos, segundo o seu foco narrativo. Os de primeira pessoa são quatro e têm como protagonista o próprio narrador, Juca. Eles se caracterizam pela introspecção e pela sondagem psicológica, de inspiração freudiana, que repassa momentos significativos da infância ("Tempo da Camisolinha"), adolescência ("Frederico Paciência") e maturidade do protagonista (caso de "O Peru de Natal", o conto mais célebre do livro, que trata do confronto de Juca com a imagem e a memória do pai morto e odiado). Há neles um fundo autobiográfico, sugerido pelo próprio Mário, que chega a se auto-referir no primeiro desses contos ("Vestida de Preto").

Os contos narrados em terceira pessoa combinam o lirismo e a investigação subjetiva com o engajamento social, que se faz bastante claro em "Primeiro de Maio", "O Ladrão" e "O Poço". Nesses casos, a inspiração de Mário é não só humanitária, mas também marxista, de denúncia da injustiça social e da patética alienação do trabalhador.

Uma exceção nesse grupo é "Atrás da Catedral de Ruão", conto que se concentra na linha psicológica e retrata o drama da virgindade de Mademoiselle, uma professora de francês de 43 anos. Mário usou no texto muitas expressões nesse idioma, que serve curiosamente como um código cifrado e disfarça, afinal, muito do pudor do escritor.

Os Contos Novos têm sido apreciados por razões diversas, que vão da facilidade de sua leitura, do realismo e da dicção coloquial das narrativas, ao interesse ou à simples curiosidade pela biografia e pelos processos de composição de Mário.

O conjunto dos contos é porém muito desigual, e eles não se incluem entre os melhores momentos da prosa do escritor, que estão em "Belazarte" e "Macunaíma". Na verdade, os Contos Novos parecem voltados à defesa de uma estranha tese.

O escritor afirmou, certa vez, que a psicologia de um homem simples, "do povo", era no fundo mais complexa do que a de um personagem de Proust, o grande autor de "Em Busca do Tempo Perdido". Apesar do empenho de Mário de Andrade, a demonstração literária de sua tese é bem pouco convincente.

Ficha


  • Estilo: embora compostos pelo autor ao longo da vida e só publicados postumamente, os Contos Novos remetem ao estilo experimental dos primeiros tempos do Modernismo


  • Foco Narrativo: de primeira pessoa ("Vestida de Preto", "O Peru de Natal", "Frederico Paciência" e "Tempo da Camisolinha") e de terceira pessoa (nos demais contos).


  • Personagens: Juca (narrador-protagonista das narrativas de primeira pessoa), 35 e 22 ("Primeiro de Maio"), Joaquim Prestes ("O Poço"), Mademoiselle ("Atrás da Catedral de Ruão") Fonte:http://vestibular.uol.com.br/resumos-de-livros/contos-novos.jhtm
  • REDAÇÃO - COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAIS 02/02

    Coerência textual

    Para ser coerente, o texto deve apresentar uma relação lógica e harmônica entre suas ideias, que devem ser ordenadas e interligadas de maneira clara, formando, assim, uma unidade na qual as partes tenham nexo. 
    Não basta, portanto, que o texto tenha coesão, mas é preciso também que o raciocínio exposto não apresente lapsos, hiatos, deslocamentos abruptos das informações e excesso incoerente de ideias. 
    A seguir, algumas regras para escrever de forma coerente:
     1. Manter a ordem cronológica: não se deve relatar antes o que ocorre depois, a não ser que se pretenda criar um clima de suspense ou tensão (mas nunca esquecendo que, no final, a tensão deve ser resolvida).

    2. Seguir uma ordem descritiva: isto é, seguir a ordem em que a cena, o objeto, o fato são observados - dos detalhes mais próximos para os mais distantes, ou vice-versa; de dentro para fora; da direita para a esquerda etc.
    3. Uma informação nova deve se ligar a outra, já enunciada: à medida que o texto avança, as novas ideias devem se relacionar às antigas, de maneira que todas permaneçam interligadas.

    4. Evitar repetições: uma ideia já enunciada pode ser repetida - e, em alguns casos, é imprescindível que isso ocorra -, mas desde que acrescentemos uma informação nova ao raciocínio, um novo elemento, capaz de aclarar ainda mais o assunto de que estamos tratando. Ou seja, devemos evitar redundâncias: à medida que escrevemos, o texto se amplia graças à agregação de novas ideias, e não porque insistimos no que já foi tratado ou usamos um excesso de palavras. 

    5. Não se contradizer: uma tese exposta e defendida no início não pode ser atacada no final do texto. Se o objetivo do autor é discutir sobre diferentes argumentações em torno de um mesmo tema, deve deixar claro quem defende qual ideia. Nesses casos, todo cuidado é pouco: a contradição não deve ser assumida pelo autor, mas, sim, surgir da diversidade de opiniões. 
    6. Não escamotear a realidade: um dado concreto, real, só pode ser contestado com base em investigações científicas. Um fato de conhecimento público pode ter novas versões, mas com base em depoimentos fidedignos. Encobrir a realidade com rodeios ou subterfúgios, apenas para dar maior veracidade a uma ideia, acaba sempre comprometendo a qualidade do texto - e, às vezes, abalando a reputação do autor.
    7. Evitar generalizações: afirmar, de forma infundada ou não, que algo é verdadeiro em grande parte das situações, ou para a maioria das pessoas, demonstra falta de argumentos ou preconceito do autor.
    8. Utilizar os recursos de coesão textual.
    Fonte: Comunicação em prosa moderna, Othon M. Garcia, 14ª edição, Editora da Fundação Getúlio Vargas. 


    Fonte: http://youtu.be/tsZOEc5BpYc

    REDAÇÃO - COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAIS 01/02



    Coesão textual

    Para que um texto apresente coesão, devemos escrever de maneira que as ideias se liguem umas às outras, formando um fluxo lógico e contínuo. Quando um texto está coeso, temos a sensação de que sua leitura se dá com facilidade.Dispomos de vários mecanismos para conectar e relacionar as partes de um texto. Abaixo, citamos os principais:


    1. Coesão referencial

    Alcançamos a coesão referencial utilizando expressões que retomam ou antecipam nossas ideias: 
     onde: indica a noção de "lugar" e pode substituir outras palavras. 

    São Paulo é uma cidade onde a poluição atinge níveis muito altos. [No caso, "onde" retoma a palavra "cidade".] 
     cujo: pode estabelecer uma relação de posse entre dois substantivos. 
    Raul Pompeia é um escritor cujas obras lemos com prazer.
     que: pode substituir (e evitar a repetição de) palavras ou de uma oração inteira. Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil, o que permitiu aos portugueses ampliarem seu império marítimo.
     esse (a), isso: podem conectar duas frases, apontando para uma ideia que já foi mencionada no texto.
    O presidente de uma ONG tem inúmeras funções a cumprir. Essas responsabilidades, no entanto, podem ser divididas com outros membros da diretoria.  este (a), isto: podem conectar duas frases, apontando para uma ideia que será mencionada no texto.
    O que me fascina em Machado de Assis é isto: sua ironia.

    2. Coesão lexical
    Permite evitar a repetição de palavras e, também, unir partes de um texto. Pode ser alcançada utilizando-se:
     sinônimos: palavras semelhantes que podem ser usadas em diferentes contextos, mas sem alterar o que o texto pretende transmitir.
    O presidente do Palmeiras, Silvano Eustáquio, afirmou que o time tem todas as condições para ganhar o campeonato. Segundo o dirigente, com Miudinho na zaga, o gol palmeirense será impenetrável. Na opinião do cartola, a torcida só terá motivos de alegria.
     hiperônimos: vocábulo de sentido mais genérico em relação a outro. 
    Lucinha estava na poltrona do cinema, esperando o filme começar, quando, de repente, no assento ao lado, uma idosa desmaiou. 
      perífrases: construção mais complexa para caracterizar uma expressão mais simples. 

    A vigilância policial nos estádios de futebol é sempre necessária, pois as torcidas às vezes agem com violência. Na verdade, não é mais possível a realização de qualquer campeonato sem a presença de elementos treinados para garantir não só a ordem, mas também proteger a segurança dos cidadãos que desejam acompanhar o jogo em tranquilidade.


    3. Coesão sequencial
    Trata-se de estabelecer relações lógicas entre as ideias do texto. Para tanto, utilizamos os chamados conectivos (principalmente preposições e conjunções). Veja os principais: 
     Consequência (ou conclusão): por isso, logo, portanto, pois, de modo que, assim, então, por conseguinte, em vista disso.
     Ela é muito competente, por isso conseguiu a vaga.

     Causa: porque, pois, visto que, já que, dado que, como, uma vez que, porquanto, por, por causa de, em vista de, em virtude de, devido a, por motivo de, por razões de. Ela conseguiu a vaga, já que é muito competente. 
     Oposição: entretanto, mas, porém, no entanto, todavia, contudo. 
    Paulo tinha tudo para ganhar a corrida, no entanto, no dia da prova, sofreu um acidente de carro.
     Condição: se, caso, desde que, contanto que.
    Você pode ir brincar na rua, desde que faça todo o dever. 
     Finalidade: para que, a fim de que, com o objetivo de, com o intuito de. 
    Com o intuito de conseguir a vaga na faculdade, Sílvia estudava oito horas todos os dias. 


    Fonte: http://youtu.be/kcFYSrsqEHo