PAISAGEM

ORAÇÃO DO DIVINO ESPÍRITO SANTO

OH! JESUS MEU ETERNO PAI DO CÉU, DOCE CORAÇÃO DE JESUS, SOIS O ME REFÚGIO, MEU GUIA, MINHA LUZ QUE ILUMINA TODO MEU CAMINHO, ME PROTEJA, ME AJUDE, ME DÊ ÂNIMO, CORAGEM E MUITA CONFIANÇA. FIQUE SEMPRE COMIGO. DAI-ME UMA PAZ QUE BROTA DO MEU CORAÇÃO. DAI-ME A GRAÇA DE CONSEGUIR FAZER ALGO PARA VOS AGRADAR. DAI-ME FORÇA, A DECISÃO E CORAGEM. ENVIE TEU ESPÍRITO SANTO E TUDO SERÁ CRIADO. NÃO DEIXE TARDAR EM VOS AGRADECER. ILUMINE MINHA MENTE QUE DEVO FAZER. AJUDE QUE EU NÃO ME ESQUEÇA DE VOS AGRADECER. JESUS FIQUE SEMPRE COMIGO. DOCE CORAÇÃO DE MARIA, RAINHA DO CÉU E DA TERRA. SEJA NOSSA SALVAÇÃO. AMÉM

Observação: Esta oração foi escrita por minha mãe em seus últimos dias de vida /1993. Saudades!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Contos Novos, de Mário de Andrade - resumo


Mário de Andrade
Contos Novos reúne nove curtas narrativas compostas ao longo da vida por Mário de Andrade (1893-1945) e só publicadas postumamente.

A mais antiga teve sua composição iniciada em 1924; a maior parte, porém, foi concebida e finalizada nos últimos dez anos da vida do escritor. Ao contrário do que se poderia esperar, o estilo dos contos reflete pouca influência da literatura da segunda geração modernista, a que se projetou a partir da década de 30 e que é considerada mais madura e refletida. Os Contos Novos se ligam ao espírito da primeira fase do Modernismo, à experimentação que marca a Semana de 22 e, de certo modo, toda a obra de Mário de Andrade.

Os contos podem ser classificados em dois grandes grupos, segundo o seu foco narrativo. Os de primeira pessoa são quatro e têm como protagonista o próprio narrador, Juca. Eles se caracterizam pela introspecção e pela sondagem psicológica, de inspiração freudiana, que repassa momentos significativos da infância ("Tempo da Camisolinha"), adolescência ("Frederico Paciência") e maturidade do protagonista (caso de "O Peru de Natal", o conto mais célebre do livro, que trata do confronto de Juca com a imagem e a memória do pai morto e odiado). Há neles um fundo autobiográfico, sugerido pelo próprio Mário, que chega a se auto-referir no primeiro desses contos ("Vestida de Preto").

Os contos narrados em terceira pessoa combinam o lirismo e a investigação subjetiva com o engajamento social, que se faz bastante claro em "Primeiro de Maio", "O Ladrão" e "O Poço". Nesses casos, a inspiração de Mário é não só humanitária, mas também marxista, de denúncia da injustiça social e da patética alienação do trabalhador.

Uma exceção nesse grupo é "Atrás da Catedral de Ruão", conto que se concentra na linha psicológica e retrata o drama da virgindade de Mademoiselle, uma professora de francês de 43 anos. Mário usou no texto muitas expressões nesse idioma, que serve curiosamente como um código cifrado e disfarça, afinal, muito do pudor do escritor.

Os Contos Novos têm sido apreciados por razões diversas, que vão da facilidade de sua leitura, do realismo e da dicção coloquial das narrativas, ao interesse ou à simples curiosidade pela biografia e pelos processos de composição de Mário.

O conjunto dos contos é porém muito desigual, e eles não se incluem entre os melhores momentos da prosa do escritor, que estão em "Belazarte" e "Macunaíma". Na verdade, os Contos Novos parecem voltados à defesa de uma estranha tese.

O escritor afirmou, certa vez, que a psicologia de um homem simples, "do povo", era no fundo mais complexa do que a de um personagem de Proust, o grande autor de "Em Busca do Tempo Perdido". Apesar do empenho de Mário de Andrade, a demonstração literária de sua tese é bem pouco convincente.

Ficha


  • Estilo: embora compostos pelo autor ao longo da vida e só publicados postumamente, os Contos Novos remetem ao estilo experimental dos primeiros tempos do Modernismo


  • Foco Narrativo: de primeira pessoa ("Vestida de Preto", "O Peru de Natal", "Frederico Paciência" e "Tempo da Camisolinha") e de terceira pessoa (nos demais contos).


  • Personagens: Juca (narrador-protagonista das narrativas de primeira pessoa), 35 e 22 ("Primeiro de Maio"), Joaquim Prestes ("O Poço"), Mademoiselle ("Atrás da Catedral de Ruão") Fonte:http://vestibular.uol.com.br/resumos-de-livros/contos-novos.jhtm
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