PAISAGEM

ORAÇÃO DO DIVINO ESPÍRITO SANTO

OH! JESUS MEU ETERNO PAI DO CÉU, DOCE CORAÇÃO DE JESUS, SOIS O ME REFÚGIO, MEU GUIA, MINHA LUZ QUE ILUMINA TODO MEU CAMINHO, ME PROTEJA, ME AJUDE, ME DÊ ÂNIMO, CORAGEM E MUITA CONFIANÇA. FIQUE SEMPRE COMIGO. DAI-ME UMA PAZ QUE BROTA DO MEU CORAÇÃO. DAI-ME A GRAÇA DE CONSEGUIR FAZER ALGO PARA VOS AGRADAR. DAI-ME FORÇA, A DECISÃO E CORAGEM. ENVIE TEU ESPÍRITO SANTO E TUDO SERÁ CRIADO. NÃO DEIXE TARDAR EM VOS AGRADECER. ILUMINE MINHA MENTE QUE DEVO FAZER. AJUDE QUE EU NÃO ME ESQUEÇA DE VOS AGRADECER. JESUS FIQUE SEMPRE COMIGO. DOCE CORAÇÃO DE MARIA, RAINHA DO CÉU E DA TERRA. SEJA NOSSA SALVAÇÃO. AMÉM

Observação: Esta oração foi escrita por minha mãe em seus últimos dias de vida /1993. Saudades!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

PAS - UEM/ 2011 - REDAÇÃO

 PAS-UEM 2011 - 1ª ETAPA / PROVAS APLICADAS E GABARITOS
Texto: Aquiles e a verruga (Roberto Gomes) 
 
Foi uma paixão fulminante. Um encontro casual numa sorveteria, uma noite num bar, um fim de semana
no litoral. Estavam apaixonados. Duas semanas depois, resolveram morar juntos. Alugaram um apartamento
minúsculo, onde mal cabiam os dois – e era isso mesmo que eles queriam. Juntos para sempre.
Passaram semanas esquecidos do mundo, entre o trabalho e o apartamento, onde viviam de refeições
pedidas por telefone e DVDs assistidos até a madrugada. Era o amor, dizia ele. É o amor, ela respondia.
Até que numa madrugada, especialmente cálida e movimentada, ela ficou subitamente tensa, deu um
salto da cama e exclamou:
– Você tem verruga!
– Tenho o quê?
– Verruga. Uma verruga horrorosa.
Ele tinha mesmo uma verruga no calcanhar esquerdo, já nem lembrava dela.
– É, tenho.
Ela acendeu a luz e saiu em busca do roupão, no qual se embrulhou, pudica.
– Por que não me disse antes?
– Por que eu deveria ter falado disso?
– Eu tenho horror a verrugas.
Ele tentou brincar:
– Você tem horror a verrugas. Eu tenho uma só.
– É o bastante. Você deveria ter falado disso.
– Da verruga?
– Da verruga. Estamos juntos há dois meses e você nunca me falou dela.
– Dela?
– Da verruga. É como se você mentisse para mim esse tempo todo.
– Mentisse? Mas você ficou doida, criatura? Eu tenho uma verruga, só isso.
– No tendão.
– Tudo bem. Outros têm verruga no dedo indicador – tentou novamente fazer uma brincadeira. Se ainda
fosse...
– Não faça piadinhas! É sério. Tenho fobia a verrugas.
– Não acredito. Você tem certeza de que não está brincando?
– Imagina! Não brinco com verrugas! É coisa séria.
Ela abriu o guarda-roupa, apanhou uma mala e começou a recolher suas roupas.
– O que você está fazendo? Perguntou ele.
– Vou embora.
– Por causa de uma verruga?
– Isso mesmo. Não suporto verrugas. Tenho fobia.
Ele se levantou da cama e, inexplicavelmente, se sentiu chocado com a própria nudez. Colocou a calça
do pijama. Aproximou-se dela. Ela gritou:
– Não me toque! Não ponha a mão em mim!
Ele abriu os braços, patético:
– Mas... E nossa paixão? Nossos sonhos? Nossos planos?
– Tudo acabado.
– Por causa de uma verruga?
– Por isso mesmo – disse ela, enfiando-se num jeans e numa camiseta.
– E se eu tirasse a verruga?
Colocando o tênis, ela dirigiu a ele um olhar cheio de pânico:
– Não adianta. Volta. Verruga é para sempre. Você corta aqui, ela renasce. Pula para outro lugar. Passa
de um dedo para outro. Sinto muito.
Arrastou a mala até a porta, apanhou as chaves e disse:
– Amanhã eu volto para pegar o resto das minhas coisas. Adeus.
Antes de fechar a porta, ela apagou a luz e ele ficou ali, de pijama, no meio da sala, no escuro. Sozinho.
Ele e a verruga. 
(Texto retirado de Gazeta do Povo, Curitiba, 10/5/2009)
GABARITO 1 UEM/CVU – PAS/2011 Etapa 1 Caderno de Questões 3

GÊNERO TEXTUAL 1 – CARTA PESSOAL 
 
Com base no texto  Aquiles e a verruga, imagine a seguinte situação: você terminou um relacionamento amoroso por uma causa banal, a exemplo da história apresentada no texto de apoio. 
Escreva uma CARTA PESSOAL, com no máximo 20 linhas, em que você relembre os bons momentos ao lado da pessoa amada e apresente argumentos tentando reatar o namoro. Nessa carta pessoal, seu destinatário deverá chamar-se José ou Josefa e você, o remetente, deverá assinar como Maria ou Mário.

Texto:   O trabalho na sociedade greco-romana

Para se entender o trabalho na sociedade greco-romana, é necessário que se tenha em mente que seus membros não pensavam essa questão da mesma forma que a pensamos hoje; tampouco se trabalhava da mesma maneira, ou melhor, não se organizava o trabalho como hoje o fazemos. Antes de tudo, os gregos utilizavam vários termos para designar o que hoje entendemos por trabalho. Além disso, a organização da
sociedade greco-romana era também diversa da nossa e, portanto, a divisão do trabalho e as relações sociais de produção também o eram. 
Os gregos faziam uma distinção clara entre o trabalho braçal de quem labuta na terra, o trabalho manual do artesão e aquela atividade do cidadão que discute e procura, através do debate, resolver os problemas da sociedade. Conforme Hanna Arendt (1906-1975), pensadora alemã, os gregos possuíam três concepções
para a ideia de trabalho: labor, poiesis e praxis. 
Por  labor,  entendia-se o esforço físico voltado para a sobrevivência do corpo, sendo, portanto, uma atividade passiva e submissa ao ritmo da natureza; o exemplo mais claro dessa atividade é o trabalho de quem cultiva a terra, pois ele depende sempre das variações do clima, das estações, ou seja, de forças que o humano não pode controlar. A mesma expressão é utilizada para o momento em que a mulher está em
trabalho de parto. 
Em poiesis, a ênfase recai sobre o fazer, o ato de fabricar, de criar alguma coisa ou produto através do uso de algum instrumento ou mesmo das próprias mãos. O produto desse trabalho muitas vezes subsiste à vida de quem o fabrica, tem um tempo de permanência maior que o de seu produtor. O trabalho do artesão, do escultor se enquadraria nessa concepção. Praxis, por sua vez, é aquela atividade que tem a palavra como
o seu principal instrumento, isto é, que utiliza o discurso como um meio para encontrar soluções voltadas para
o bem-estar dos cidadãos. É o espaço da política, da vida pública. Diferentemente dos casos anteriores, aqui não há nenhum produto material resultante dessa atividade, como no caso do agricultor ou do artesão. Na praxis, a atividade é totalmente livre, uma vez que se utilizam os objetos e as coisas produzidas pelos outros.
A maior virtude consiste em utilizar bem as coisas, sem ter que transformá-las através do trabalho (no caso,
através do labor ou poiesis). 
 
(TOMAZI, Nelson Dacio [et al]. Iniciação à Sociologia. 2 ed. rev. e ampl. São Paulo: Atual, 2000. p.39)

GÊNERO TEXTUAL 2 – RESUMO
A partir da leitura do texto O trabalho na sociedade greco-romana, produza um RESUMO, com no mínimo 10 e no máximo 20 linhas. Lembre-se de que o RESUMO é um gênero textual que tem por objetivo passar ao leitor as informações mais relevantes do texto original e a ele deve ser fiel.

Clique no link abaixo:



GABARITO DAS QUESTÕES OBJETIVAS
Prova de Conhecimentos Gerais, Língua Portuguesa e Literaturas em Língua Portuguesa e Língua Estrangeira
 Saiba mais: 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ - PROCESSO DE AVALIAÇÃO SERIADA 2011


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