Por Ana Claudia L. Dantas Ferreira
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Século
XII — Idade Média
TROVADORISMO
Cristianismo
- Temas profanos
- Predomínio da
emoção
- Influência das
tradições populares
- Ambiente cortês,
rural ou marítimo
- Exaltação do
ideal cavaleiresco
- Emprego de
formas simples
- Estrutura
simples, repetições
Cantigas:
Líricas:
- de amor
- de amigo
Satírica:
- de escárnio
- de maldizer
Paio Soares Taveirós: Ribeirinha
(Cantiga de amor)
Século
XV - XVI — Idade Média / Idade Moderna
HUMANISMO
Transição do
teocentrismo para o antropocentrismo.
Início: 1434
(nomeação de Fernão Lopes)
Término: 1527
(retorno de Sá de Miranda)
- Ascensão da
burguesia mercantilista.
- Desenvolvimento
cultural.
Separação entre a
música e o texto poético.
Fernão Lopes (~1380-1459) Lit. Port.
Crônicas
Históricas, ênfase no campo psicológico, personagens.
Gil Vicente (1465 - 1536?) Lit. Port.
Teatro popular.
- profano (sátira
ao teocentrismo);
- alegoria -
metafórica;
- tipo - não
revela nomes;
- quadros sem
sequência: mentalidade medieval.
Século XVI — Idade
Moderna – Renascimento
CLASSICISMO
Paganismo -
Antropocentrismo
- Racionalismo
- Perfeição
formal: sonetos e versos decassílabos
- Equilíbrio e
objetividade
- Retomada dos
escritos gregos e romanos
- Mimetismo
(imitação dos antigos)
- Universalismo
(valorização dos temas universais)
- Fusionismo
(mistura de elementos religiosos católicos com elementos clássicos)
- Predomínio da
razão.
- Serenidade e
sobriedade
- Senso de
proporção
- Nacionalismo
Poesia épica –
soneto (forma clássica)
Camões (~1524-1580): Os lusíadas Lit. Port.
QUINHENTISMO
Primeiras
manifestações literárias no Brasil.
Literatura da
informação (de viagem)
Pero Vaz de Caminha (1437-1500) Lit. Port.
-
cartas
Literatura dos
jesuítas (de catequese)
Padre José de Anchieta (1534-1597) Lit. Port.
- poemas, autos,
sermões, hinos e cartas
Século XVII —
Idade Moderna
BARROCO
- Pe
Antônio Vieira: o engenhoso pregador português.
- Bento
Teixeira, Prosopopeia, de
1601, marco inicial do Barroco no Brasil.
- Gregório
de Mattos: o primeiro grande poeta brasileiro.
Conflito:
antropocentrismo X teocentrismo
Contra-Reforma
Concílio de Trento
Cristianismo
conflituoso entre o catolicismo e o protestantismo
- Oposição:
material X espiritual
- Conflito entre
fé e razão
- Raciocínios
complexos
- Requinte formal
- Exagero
- Efemeridade da
vida (A vida é curta e precisa ser aproveitada ao máximo)
- Idealização
amorosa, sensualidade
- Consciência da
efemeridade do tempo
- Gosto pelo
soneto
- Construções
complexas e raras
- Sugestões
sonoras e cromáticas na escrita
- Utilização de
figuras de linguagem
Antítese (sentido contrário)
Paradoxos (ideias contrárias)
Oxímoros (conceitos opostos indicando um 3º conceito)
Quiasmos (repetição simétrica)
Metáforas (analogia)
Hipérboles (exagero)
Anáforas (repetição de termos)
Aliterações (repetição de sons consonantais)
Assonâncias (repetição de vogais)
Gradações (intensificação da idéia)
Perífrases (substituição)
Elipses (omissão)
Prosopopeias (analogia de seres animados a seres inanimados ou imaginários)
Poesia
Gregório de Matos
Guerra
(1623-1633) Lit. Bras.
Satírica.
Lírica: amorosa,
reflexiva, religiosa
Cartas - Sermões -
Profecias
Padre Antônio
Vieira
1608-1697 Lit. Port.
Século XVIII —
Idade Contemporânea
Ascensão e queda da produção aurífera de Minas Gerais
ARCADISMO
Paganismo
- Ausência de
subjetividade
- Predomínio da
razão
- Universalismo
- Materialismo,
cientificismo
- Busca da
simplicidade:
Verdade = Razão = Simplicidade
- Preferência pela
claridade
- Figura da mulher
distante, abstrata
- Sobriedade
- Objetivismo
- Bucolismo - a
natureza como pano de fundo
- Belo artístico
equivalente à imitação perfeita dos modelos clássicos
- Imitação dos
clássicos
- Imitação da
natureza
Poesia Lírica
Cláudio Manuel da Costa (1729-1789) Lit. Bras.
Tomás Antônio de Gonzaga (1744-1810) Lit. Bras.
Silva Alvarenga (1749-1814) Lit. Bras.
Bocage (1765-1805) Lit. Port.
Poesia épica
Basílio da Gama (1729-1789) Lit. Bras.
Santa Rita Durão (1722-1784) -
Caramuru
Lit. Bras.
Bocage (1765-1805) Lit. Port.
Século XIX —
(Primeira Metade) — Idade Contemporânea
ROMANTISMO
Retorno à
religiosidade
- O sujeito é o
centro de tudo
- Revolução
francesa
- Movimentos de
independência
- Revolução
Industrial
- Desejo de
Liberdade
- Subjetividade
- Corrente
nacionalista: engajamento ou escapismo
- Corrente
pessimista: “mau do século”; Ultra-Romantismo
- Idealização
Primeira geração
Almeida Garret (1799-1854) – Folhas caídas Lit. Port.
Alexandre
Herculano
(1810-1867) – Eurico, o presbítero Lit. Port.
Segunda geração
Camilo Castelo
Branco
(1825-1890) – Amor e perdição Lit. Port.
Júlio Dinis (1839-1871) – As pupilas do Senhor Reitor Lit. Port.
POESIA ROMÂNTICA
NO BRASIL
Primeira geração
- Consolidação da
cultura do Brasil
- Nacionalismo
- Indianismo
- Religioso
Gonçalves de
Magalhães
(1811-1882) – Suspiros poéticos e saudades
Gonçalves Dias (1823-1864)
Poema épico
indigenista:
I-Juca Pirama
Poema lírico: Se se morre um amor
Poesia
Nacionalista:
Canção do exílio
Teatro: Beatriz Cenci
Segunda geração
- Marcada pelo mal
do século
- Individualismo -
egocentrismo
- Subjetivismo
- Satanismo
- Erotismo
- Atração pela
morte e pelo macabro
Álvares de Azevedo (1831-1852) – A lira dos
vint’anos
Casimiro de Abreu (1839-1860) – As Primaveras
Fagundes Varela (1841-1875) – As Primaveras
Terceira geração -
CONDOREIRA
- Engajamento
social e político
- Produção poética
consciente e crítica
Castro Alves (1847-1871)
Poemas: Espumas Flutuantes
Poemas
abolicionistas: O Navio Negreiro
Teatro: Gonzaga ou A revolução de Minas
O ROMANCE BRASILEIRO (1840-1880)
- Linguagem
metafórica
- Inovações na
arte da narrativa – Tempo subjetivo
- Descontinuidade
no tempo
- Narrador
onisciente, manipulador da sequência temporal
- Enredo elaborado
com peripécias, reviravoltas
- Tema: amor
- Oposição aos
valores sociais convencionais
- Sublimação do
“eu”
- Tema: herói
- Indivíduo romântico absoluto, idealista e genial
- Valores nobres incompatíveis com os da sociedade
- Figura feminina
como o bojo da idealização do herói
Romance
indigenista
- Exaltação da
Natureza e da figura do índio
- O índio é o
símbolo máximo do nacionalismo
José de Alencar (1829-1877) – Iracema
Romance
regionalista
- Não segue o
modelo europeu – Constrói modelos próprios
- O regionalismo
- respeito às diferenças culturais brasileiras
- realce dos traços que caracterizam cada região
- Explora a
realidade nacional
Nordeste:
Franklin Távora (1842-1888) – O cabeleira
Sul:
José de Alencar (1829-1877) – O gaúcho
Centro-Oeste:
Visconde de Taunay (1843-1899) – Inocência
Romance urbano
- Segue tendência
européia
- Bastante aceito
pela burguesia, tema desse tipo de romance
- Trata da
- vida cotidiana
da classe média
- críticas a esse
social
- análise do comportamento e dos valores vigentes
José de Alencar (1829-1877) – Senhora
Manuel Antônio de
Almeida
(1831-1861) – Memórias de um Sargento de Milicias
Século XIX (Segunda metade) - Revolução Francesa /
Industrial
Idade Contemporânea
REALISMO
Desmoralização do
poder absoluto dos reis e do poder atemporal da Igreja
- Contexto:
- Evolucionismo
– Charles Darwin (1809-1882)
- Determinismo
– Hippolyte Taine (1825-1893)
Naturalismo
- Socialismo
Científico – Karl Max (1818-1883) e Friederich Engels (1820-1895)
Manifesto Comunista
- Positivismo
– Auguste Comte (1798-1857)
- Análise e
síntese da objetividade, da realidade, da verdade, em oposição ao subjetivismo
e idealismo românticos;
- Indiferença do
"eu" subjetivo e pensante diante da natureza;
- Reprodução
exata, fiel e pormenorizada da natureza;
- Neutralidade do
coração e do espírito diante do bem e do mal, do vício e da virtude, do belo e
do feio;
- Análise corajosa
dos aspectos baixos da vida, sobretudo dos vícios e taras, não os ocultando e
chamando-os pelo seu nome;
- Lógica entre as
causas (biológicas e sociais) do comportamento das personagens do romance e a
natureza (exterior e interior) desse comportamento;
- Cosmopolita sobrepondo-se
ao nacional e tradicional dos românticos;
- Simplicidade e
transparência.
Diferença entre
Realismo e Naturalismo
- Todo naturalista
é realista, mas nem todo realista é naturalista .
- Há algumas
diferenças fundamentais:
- o Realismo
procura ter uma visão global do narrado, perscrutando mesmo a vida psicológica
de suas personagens,
- o Naturalismo atém-se à vida
biológica das personagens, isto para comprovar as teorias determinista e
darwinista que equiparam o homem, excluída sua capacidade de raciocínio, a um
animal.
O CONTEXTO HISTÓRICO - REALISMO
No
Brasil as últimas décadas do século XIX refletem a crise da monarquia,
ocorrendo o avanço dos ideais abolicionistas e republicanos, à quebra da
unidade política do império e a urbanização. Nesse cenário surge o realismo
brasileiro. A segunda metade desse século está marcada por uma revolução nas
idéias e na própria vida. Ocorrendo primeiro no espírito e no pensamento e
depois, integrando-se a vida, essa revelação despertou interesse pelas coisas
materiais; a revisão dos valores românticos e burgueses.
As
conquistas sociais, o progresso científico, e, em conseqüência, o movimento
histórico, desenvolveram a base para a arte literária. O artista, com isso,
trará a própria vida para sua obra, a qual caracterizava o realismo e seu
prolongamento: o Naturalismo e o Parnasianismo.
O
realismo procura apresentar a verdade por meio do retrato fiel de personagens,
que são antes indivíduos concretos, conhecidos. O marco inicial desse
estilo, no Brasi,l assinala-se no ano de 1881 com a publicação de Memórias
Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, e de O Mulato, de Aluísio de
Azevedo.
Fonte:
Colaborador Alexandre.
Fonte: http://pre-vestibular.arteblog.com.br/22089/ESCOLAS-LITERARIAS-E-EPOCAS-HISTORICAS/posted/#comment
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