A Formiga e a Pomba
Uma formiga foi à margem do rio para beber água e, sendo arrastada pela forte correnteza, estava prestes a se afogar.
Uma pomba que estava numa árvore sobre a água,
arrancou uma folha e a deixou cair na correnteza perto dela. A formiga
subiu na folha e flutuou em segurança até a margem.
Pouco tempo depois, um caçador de pássaros veio por
baixo da árvore e se preparava para colocar varas com visgo perto da
pomba que repousava nos galhos alheia ao perigo.
A formiga, percebendo sua intenção, deu-lhe uma
ferroada no pé. Ele repentinamente deixou cair sua armadilha e, isso deu
chance para que a pomba voasse para longe a salvo.
Esopo
Quem é grato de coração sempre encontrará oportunidades para mostrar sua gratidão.
A raposa e a cegonha
Um dia a raposa convidou a cegonha para jantar. Querendo pregar uma peça
na outra, serviu sopa num prato raso. Claro que a raposa tomou toda a
sua sopa sem o menor problema, mas a pobre da cegonha com seu bico
comprido mas pode tomar uma gota. O resultado foi que a cegonha voltou
para casa morrendo de fome.
A raposa fingiu que estava preocupada, perguntou se a sopa não estava do
gosto da cegonha, mas a cegonha não disse nada. Quando foi embora,
agradeceu muito a gentileza da raposa e disse que fazia questão de
retribuir o jantar no dia seguinte.
Assim que chegou, a raposa se sentou lambendo os beiços de fome, curiosa
para ver as delícias que a outra ia servir. O jantar veio para a mesa
numa jarra alta, de gargalo estreito, onde a cegonha podia beber sem o
menor problema. A raposa, amoladíssima, só
teve uma saída: lamber as gotinhas de sopa que escorriam pelo lado de
fora da jarra. Ela aprendeu muito bem a lição. Enquanto ia andando para
casa, faminta, pensava: "Não posso reclamar da cegonha. Ela me tratou
mal, mas fui grosseira com ela primeiro".
Moral: Trate os outros tal como deseja ser tratado.
Fonte:http://www.metaforas.com.br/
Metáfora
A
intuição de que estamos diante de
uma metáfora começa quando, ao fazermos uma leitura imediata, nos
deparamos com uma impertinência. Ou se atribui a um referente
algo que não lhe diz respeito ou se classifica o referente numa
classe a que não pertence. Constatada a impertinência, o
receptor da mensagem vai aplicar à situação um algoritmo
metafórico. Se a aplicação for plausível teremos a metáfora,
caso contrário, um lapso, uma impropriedade ou outro fenômeno.
O algoritmo da metáfora comporta
até quatro elementos:
-
comparado.
-
comparante.
-
atributo explícito.
-
atributo implícito.
O atributo explícito só aparece em
metáforas de segundo tipo. O atributo implícito deve ser
pertinente ao comparante e ao comparado, o atributo explícito
pertinente ao comparante. Determinar o atributo implícito é
decifrar a metáfora, mas não o atributo na sua essência e sim todas as modificações e acréscimos
que decorrem de sua ligação com o comparante. Para tanto, temos
que nos basear no contexto selecionando entre os atributos
possíveis aquele ou aqueles mais plausíveis. A decifração fica
mais direcionada se o comparante tiver atributos marcados.
Saiba mais!!!
http://www.radames.manosso.nom.br/retorica/metafora.htm
A espada mágica
Existe uma história muito, muito antiga, do tempo dos
cavaleiros em brilhantes armaduras, sobre um jovem comum que estava com
muito medo de testar sua habilidade com as armas, no torneio local.
Certo dia, seus amigos quiseram pregar-lhe uma peça e
lhe deram de presente uma espada, dizendo que tinha um poder mágico
muito antigo. O homem que a empunhasse jamais seria derrotado em
combate.
Para surpresa deles, o jovem correu para o torneio e
pôs em uso o presente, ganhando todos os combates. Ninguém jamais vira
tanta velocidade e ousadia na espada.
A cada torneio, a notícia de sua maestria se espalhava, e não tardou a ser ovacionado como o primeiro cavaleiro do reino.
Por fim, achando que não faria mal nenhum, um dos
seus amigos revelou a brincadeira, confessando que o instrumento não
tinha nada de mágico, era só uma espada comum.
Imediatamente o jovem cavaleiro foi dominado pelo terror.
De pé na extremidade da área de combate, as pernas
tremeram, a respiração ficou presa na garganta e os dedos perderam a
força. Incapaz de continuar acreditando na espada, ele já não acreditava
mais em si mesmo.
E nunca mais competiu.
Reflexão:
Será que precisamos de "Mágica" em nossa vida ou temos consciência de nosso valor e de nosso potencial?
Autor desconhecido