Carta do leitor é um gênero em que o leitor escreve para um jornal ou revista para apresentar opiniões (favoráveis ou não), bem como sugestões, críticas, perguntas, reflexões, elogios etc.
Os textos
desta Prova de Redação abordam a temática O
uso de tatuagens por crianças e adolescentes. Tendo-os como apoio, redija
os gêneros textuais adiante solicitados.
TEXTO 1
Deputado
baiano quer proibir tatuagem em crianças e jovens
Da Redação
Publicado em 17 de março de 2012
Essa é a
proposta do projeto de lei do Deputado Federal Márcio Marinho, que acrescenta o
art. 132-A ao Decreto – lei n.º 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal,
tipificando o crime de realização de tatuagem em criança ou adolescente e
prevendo pena de detenção.
Marinho
explica que a realização de tatuagens em crianças e adolescentes vem se
banalizando em nossa sociedade, bastando para a prática a autorização dos pais
ou responsáveis.
E alerta
que a tatuagem contém diversos riscos à saúde, desde o contágio por doenças
transmissíveis pelo sangue, até a intoxicação por tintas inadequadas, além de
se caracterizar em modificação praticamente definitiva ou de dificílima remoção
nos corpos de pessoas muito jovens, ainda em formação: “Nesse sentido cremos
ser imprescindível impedir completamente essa prática”, afirma.
O
deputado baiano acredita que “se faz necessária a ação do Estado para que, no
cumprimento de sua função constitucional, efetive a proteção integral à criança
e ao adolescente, criminalizando essa conduta que não respeita a integridade
dos corpos desses jovens que, na maioria dos casos, se arrependem profundamente
de tatuarem seus corpos após se tornarem adultos”.
(Texto adaptado de < http://www.redeimprensalivre.com.br/archives/30239>.
Acesso em 5/4/2012)
TEXTO 2
Tatuagem
vira moda entre adolescentes
Lucas Shiomi
Publicado em 9 de abril de 2011
Nos dias
de hoje, tem sido cada vez mais comum ver jovens que ainda nem saíram da escola
estampando uma tatuagem. Se antes a única tatuagem com que os adolescentes
tinham contato era a de henna ou aquelas que vinham nos chicletes, hoje a tattoo
de verdade já é moda entre os estudantes.
(...)
“Tudo bem
que há adolescentes que são mais responsáveis que os próprios pais, há alguns
que até sustentam a casa. Mas acho que um jovem de 16 anos ainda não está
pronto para se tatuar. Ele pode acabar escolhendo um desenho bobo, ou mesmo
infantil, que daqui a dez anos talvez nem goste mais. E, se for em um local
visível, isso pode atrapalhar na hora de arrumar um emprego”, afirmou o
tatuador L. Bernardino.
Mas não é
o que pensa a organizadora de eventos E. V. Barbosa, que deu total apoio na hora
em que o filho, de 16 anos, decidiu fazer uma tatuagem: “essa preocupação com o
emprego é coisa do passado. Hoje em dia, até médicos, policiais e advogados têm
tatuagem! Para mim, isso é muito natural nos dias de hoje”, contestou Barbosa.
Em janeiro deste ano, o filho de E. V. Barbosa, o estudante e músico D.V. de
Oliveira, tatuou no braço direito o símbolo da banda de rock gaúcha Fresno,
seguido da inscrição “Não deixe a luz se apagar”, trecho de uma música da
banda.
(...)
Mais
precoce que D. V. de Oliveira foi a estudante R. S. Reis, de 16 anos, que fez a
primeira tatuagem aos 15. Hoje R. S. Reis tem duas tatuagens: um trevo de
quatro folhas, na região posterior do ombro esquerdo, e um conjunto de quatro pegadas
caninas nas costas, que seguem em direção ao pescoço. A estudante garante não
ter medo de se arrepender: “sei por que as fiz, o que elas significam pra mim.
Claro que pode acontecer de eu me cansar delas, sei que daqui a alguns anos não
vou pensar do mesmo jeito que hoje e uma delas pode talvez não se encaixar mais
no meu contexto. Mas acho que é um risco que vale a pena correr, porque, de
qualquer forma, elas poderão representar o que eu fui e pelo o que passei, um
pedaço da minha história”.
Para ela,
a tatuagem é uma forma de expressão e o motivo de tantos jovens aderirem a essa
prática é a necessidade de se expressarem: “claro que sempre vão ter uns e
outros que fazem pela modinha ou para entrar em algum grupo, isso acontece em
qualquer lugar. Mas tem aqueles que realmente entendem e se expressam pelas
tatuagens. A tatuagem não perdeu sua simbologia ou virou banal. Ela
simplesmente se tornou democrática!”
(Texto adaptado de .
Acesso em 5/4/2012
GÊNERO TEXTUAL 1 – CARTA DO LEITOR
Tendo
como apoio os textos 1 e 2, escreva uma carta ao editor da revista Rede
Imprensa Livre, Sr. Souza, com até 15 linhas, expondo sua opinião a respeito do
projeto de lei do Deputado Federal Márcio Marinho, que proíbe tatuagem em crianças
e jovens. Não utilize nome próprio ou fictício para assinar a sua carta.
Escreva apenas a palavra Leitor como assinatura.
GÊNERO TEXTUAL 2 – RELATO
Tendo
como apoio os textos 1 e 2, redija um relato, com até 15 linhas, que fará parte
da reportagem de uma revista, sobre o uso de tatuagem por crianças e jovens.
Nesse relato você deve exemplificar com uma experiência (fictícia ou não) sua ou
de outra pessoa sobre o uso ou a recusa de tatuagem. Para identificar a(s)
pessoa(s) do relato, use, se achar necessário, nome(s) dentre os quais: João,
Maria, Pedro, Ana, Eduardo, Beatriz. Não serão avaliados os textos que
trouxerem quaisquer outros nomes que não esses sugeridos. UEM/CVU Vestibular de Inverno/2012 – Prova 2 - Fonte: http://www.vestibular.uem.br/2012-I/uemI2012p2g1.pdf
Cartas do leitor
Publicado por: Sabrina Vilarinho
em Gêneros textuais jornalísticos
Os leitores de jornais e
revistas têm um espaço nesses veículos de comunicação reservado para
suas sugestões, críticas, opiniões e reclamações.
Dessa forma, o leitor tem a oportunidade de participar da formação da opinião pública, sempre que discordar de alguma informação,
ou quiser, por exemplo, dar uma sugestão.
Os jornais e as revistas noticiam muitos fatos, mas em algumas situações o
leitor concorda com o que foi dito, em outras discorda. Assim, ele tem espaço
para suas manifestações.
Diariamente os jornais e revistas veiculam cartas de
leitores.
Veja os exemplos:
Senhores Diretores e Editores,
Constituiu-se motivo de muita alegria para mim a circulação no final da tarde
de segunda-feira, dia 10 de abril de 2006, do jornal "Correio da
Tarde", que na certa vem assinar uma importante página no jornalismo
escrito do estado do Rio Grande do Norte. Excelentes
reportagens, colunas as mais variadas e um conteúdo dos mais completos, fazem
do jornal Correio da Tarde uma leitura obrigatória da
maioria dos potiguares, a cada final de tarde. Parabéns e muitos anos de
circulação é o que desejo aos que fazem o CORREIO DA TARDE.
José Maria Alves
Advogado e jornalista
Liberdade I - Mossoró RN
9 jan.2008 | Ao Jornal O Progresso
A/C: Diretoria
Estimada Adiles do Amaral Torres, Diretora Presidente de "O
Progresso"
Com muita amizade, saúdo-a respeitosamente agradecendo por tudo o que "O
Progresso" vem fazendo pelo bem da coletividade, inclusive da Igreja
Católica. Maravilhosa a mensagem de Natal expressa pelo "Editorial"
de hoje! Com os votos mais cordiais de Boas Festas,
peço a Deus que lhe dê saúde e forças para continuar por longos anos a árdua e
importante tarefa que assumiu com os meios de comunicação
social.
Dom Redovino Rizzardo, cs.
Assim, quando quiser redigir uma carta é importante, antes de tudo, especificar
o assunto, o objetivo da carta, o destinatário e escolher o tipo de linguagem
que será usado (familiar informal ou impessoal formal).
É importante que essa seja bem escrita. Além disso, observe a comprovação
(provando o seu ponto de vista) e a clareza (informação clara e precisa).
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