Natalia Cuminale
(Getty Images)
Normalmente, é no ambiente
escolar que os problemas de atenção e hiperatividade começam a aparecer. Além
de agitada, a criança não consegue tirar notas boas ou pode ter problemas para
se relacionar com os amigos. Por isso, os médicos ressaltam a importância do
professor nesse processo: ele pode levantar a hipótese da existência de
transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). "Muitas vezes,
eles percebem os sinais antes mesmo dos pais. É importante ouvi-los",
afirma Paulo Mattos, psiquiatra da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ) e autor do livro No Mundo da Lua, sobre TDAH.
[...]
Acesse o link:
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/deficit-atencao-professor-pode-ajudar
Dicas para professores de
disléxicos
A
melhor abordagem perante uma aluno disléxico é a multissensorial, ou
seja, facilitar a aprendizagem utilizando todos os meios disponíveis:
visual, auditivo, oral, táctil e sinestésico. Esta abordagem permite que o
aluno use os seus pontos fortes para colmatar os mais fracos. Assim,
algumas dicas que poderão ajudar o professor no contexto de sala de aula:
- Interessar-se
genuinamente pelo aluno disléxico e pelas suas dificuldades e
especificidades e deixar que ele perceba esse interesse, para se sinta
confortável para pedir ajuda;
- Na
sala de aula, posicionar o aluno disléxico perto do professor, para
receber ajuda facilmente;
- Repetir
as novas informações e verificar se foram compreendidas;
- Dar o
tempo suficiente para o trabalho ser organizado e concluído;
- Ensinar
métodos e práticas de estudo;
- Encorajar
as práticas da sequência de ver/observar, depois tapar, depois escrever e
depois verificar, utilizando a memória;
- Ensinar
as regras ortográficas;
- Utilizar
mnemônicas;
- Incentivar o uso do computador como ferramenta de digitação
de texto;
- Incentivar o uso do correto ortográfico de um processamento de
texto;
- Permitir a apresentação de trabalhos de forma criativa, variada e
diferente: gráficos, diagramas, processamento de texto, vídeo, áudio, etc.;
- Criar e enfatizar
rotina para ajudar o aluno disléxico adquirir um sentido de organização;
- Elogiar, de forma verdadeira, o que aluno disléxico fizer ou disser
bem, dando-lhe a oportunidade de “brilhar”;
- Incentivar a participação em trabalhos práticos;
- Nunca partir do pressuposto que o aluno disléxico é preguiçoso ou
descuidado;
- Nunca fazer comparações com o resto da turma;
- Não pedir ao aluno disléxico para ler em voz alta na sala de aula;
- Não corrigir todos os seus erros (evitar o uso da cor vermelha,
para não serem tão evidentes os seus erros);
- Não insistir na reformulação, a menos que exista um propósito
claro.
Como valorizar o disléxico na sala de aula
Existem
várias formas de valorizar o disléxico sem ser apenas de forma acadêmica:
- Ajuda
dada aos colegas;
- Demonstração
de esforço (independentemente do sucesso);
- Secretária
e materiais organizados;
- Simpatia
para com colegas;
- Vontade
em participar;
- Permanecer
atento e calmo;
- Boas
maneiras / boa educação;
- Dar o
exemplo para outros;
Dicas de Leitura
Algumas dicas de leitura para ajudá-lo com o seu filho
ou aluno disléxico, retiradas do livro “Nem sempre é o que parece” da
Associação Brasileira de Dislexia:
- Ler para os filhos alguma coisa que realmente o interesse;
- Permitir o uso de marcadores para seguir a leitura
- Gravar os textos para ajudá-lo
- Usar canetas marca-texto para ressaltar os itens a serem lembrados
- Depois de a criança ter lido um texto, peça-lhe para reler o título
e explicá-lo
- Solicite que observe as figuras e dê uma explicação
- Reveja o vocabulário das palavras do texto
- Leia as perguntas se houver, ou crie perguntas para testar sua
interpretação
- Leia os títulos dos capítulos e comente-os
- Peça à criança para fazer um desenho a respeito do que foi lida
Para ajudar a criança na linguagem escrita:
- Encontre um amigo que o ajude a tomar notas ou dividir as anotações
- Permita o uso de um bloco de notas
- Desenvolva um banco de palavras ou uma lista de palavras que ela
erra constantemente
- Verifique se há possibilidade de ele fazer as avaliações oralmente
e não apenas provas escritas.
Essas são algumas medidas que irão ajudar a criança
disléxica a lidar com suas dificuldades e deixá-la mais segura. Porém isso não
significa que se possa dispensar um acompanhamento profissional especializado
para a sua correta alfabetização.
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