PAISAGEM

ORAÇÃO DO DIVINO ESPÍRITO SANTO

OH! JESUS MEU ETERNO PAI DO CÉU, DOCE CORAÇÃO DE JESUS, SOIS O ME REFÚGIO, MEU GUIA, MINHA LUZ QUE ILUMINA TODO MEU CAMINHO, ME PROTEJA, ME AJUDE, ME DÊ ÂNIMO, CORAGEM E MUITA CONFIANÇA. FIQUE SEMPRE COMIGO. DAI-ME UMA PAZ QUE BROTA DO MEU CORAÇÃO. DAI-ME A GRAÇA DE CONSEGUIR FAZER ALGO PARA VOS AGRADAR. DAI-ME FORÇA, A DECISÃO E CORAGEM. ENVIE TEU ESPÍRITO SANTO E TUDO SERÁ CRIADO. NÃO DEIXE TARDAR EM VOS AGRADECER. ILUMINE MINHA MENTE QUE DEVO FAZER. AJUDE QUE EU NÃO ME ESQUEÇA DE VOS AGRADECER. JESUS FIQUE SEMPRE COMIGO. DOCE CORAÇÃO DE MARIA, RAINHA DO CÉU E DA TERRA. SEJA NOSSA SALVAÇÃO. AMÉM

Observação: Esta oração foi escrita por minha mãe em seus últimos dias de vida /1993. Saudades!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Tipos de discursos

Discurso indireto
No discurso indireto, o narrador exprime indiretamente a fala da personagem. O narrador funciona como testemunha auditiva e passa para o leitor o que ouviu da personagem. 

Nessa transcrição, o verbo aparece na 3ª pessoa, sendo imprescindível a p0resença de verbos dicendi (dizer, responder, retrucar, replicar, perguntar, pedir, exclamar, contestar, concordar, ordenar, gritar, indicar, declarar, afirmar, mandar etc), seguidos dos conectivos que (dicendi afirmativo) ou se (dicendi interrogativo) para introduzirem a fala da personagem na voz do narrador.
Observe nos exemplos abaixo os discursos indiretos grifados:
“Ele começou, então, a contar que tivera um sonho estranho”.
“Todos se calaram para ouvi-lo e ele, muito sério, perguntou qual era o assunto. Informado, prosseguiu dizendo que estava profundamente interessado em colaborar”.
“João perguntou se ele estava interessado nas aulas”.

Na narração, para reconstruir a fala da personagem, utiliza-se a estrutura de um discurso direto ou de um discurso indireto. O domínio dessas estruturas é importante tanto para se empregar corretamente os tipos de discurso na redação escolar, como para exercitar a transformação desses discursos exigida em alguns exames vestibulares.
Na passagem do discurso direto para o indireto, cabem as seguintes observações quanto à construção da frase:
Discurso direto
• Presente
A enfermeira afirmou:
-É uma menina
• Futuro do presente
Pedindo gritou:
- Não sairei do carro.

• Pretérito perfeito
- Já esperei demais, retrucou com indignação.
•Imperativo
Olhou-a e disse secamente:
- Deixe-me em paz.
• Primeira ou segunda pessoa
Maria disse:
- Não quero sair com Roberto
• Demonstrativo este ou esse
Retirou o livro da estante e acrescentou:
- Este é o melhor

· Vocativo
- Você quer café, João? Perguntou a prima
• Forma interrogativa ou imperativa
Abriu o estojo, contou os lápis e depois perguntou ansiosa:
- E o amarelo?

Discurso indireto
· Pretérito imperfeito
A enfermeira afirmou que era uma menina.
· Futuro do pretérito
Pedrinho gritou que não sairia do carro.
· Pretérito mais-que-perfeito
Retrucou com indignação que já esperara (ou tinha esperado) demais.
· Pretérito imperfeito do subjuntivo
Olhou-a e disse secamente que ela o deixasse em paz.
· Terceira pessoa
Maria disse que não queria sair com Roberto.
· Demonstrativo aquele
Retirou o livro da estante e acrescentou que aquele era o melhor.
· Objeto indireto na oração principal
A prima perguntou a João se ele queria café.
· Forma declarativa
Abriu o estojo, contou os lápis e depois perguntou ansiosa pele amarelo.

Discurso indireto livre
Resultante de mistura dos discursos direto e indireto, existe uma terceira modalidade de técnica narrativa, o chamado discurso indireto livre, processo de grande efeito estilístico. É uma espécie de monólogo interior das personagens, mas expresso pelo narrador. Este interrompe a narrativa para registrar e inserir reflexões ou pensamentos das personagens, com as quais passa a confundir-se.

As orações do discurso indireto livre são, em regra, independentes, sem verbos dicendi, sem pontuação que marque a passagem da fala do narrador para a fala do personagem, mas com transposições do tempo do verbo (pretérito imperfeito) e dos pronomes (3ª pessoa). O foco narrativo deve ser de 3ª pessoa. Esse discurso é muito empregado na narrativa moderna, pela fluência e ritmo que confere ao texto.
Deu um passo para a catingueira. Se ele gritasse “Desafasta”, que faria a polícia? Não se afastaria, ficaria colado ao pé de pau .

Uma lazeira, a gente podia xingar a mãe dele. Mas então...
Fabiano estirava o beiço e rosnava. Aquela coisa arriada e achacada metia as pessoas na cadeia, dava-lhes surra. Não entendia. Se fosse uma criatura de saúde e muque, estava certo.

Enfim, apanhar do governo não é desfeita, e Fabiano até sentia orgulho ao recordar-se da aventura. Mas aquilo...Soltou uns grunhidos. Por que motivo o governo aproveitava gente assim?
Só se ele tinha receio de empregar tipos direitos. Aquela cambada só servia para morder as pessoas inofensivas. Ele, Fabiano, seria tão ruim se andasse fardado? Iria pisar os pés dos trabalhadores e dar pancadas neles? Não iria.
(Graciliano Ramos)

Discurso do narrador
Há também o discurso em que o narrador registra a ação das personagens, além de comentar, analisar, inferir, interpretar e relacionar fatos da história. É o discurso do narrador.

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