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O alfabeto da língua portuguesa é formado por 26letras, cada uma delas com uma forma minúscula e outra maiúscula:
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a A (á)
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b B (bê) etc.
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As letras k, w e y usam-se nos seguintes casos especiais:
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a) Em antropônimos (nomes de pessoas) e topônimos (nomes de lugares) originários de outras línguas ederivados
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» Franklin, frankliniano; Kant, kantismo; Darwin, darwinismo; Wagner, wagneriano; Byron, byroniano; Taylor, taylorista; Kuwait, kuwaitiano; Malawi, malawiano.
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b) Em siglas, símbolos e mesmo em palavras adotadas como unidades de medida de curso internacional:
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» TWA, KLM; K-potássio, W - oeste (West); kg -quilograma, km - quilômetro, kW-kilowatt, yd-jarda (yard); Watt
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Verbos em -iar, ligados a substantivos com as terminações átonas -ia ou -io, admitem variantes na conjugação:
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negoceio ou negocio (cf. negócio); premeio ou premio (cf. prêmio); etc.
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Outros: remediar (cf. remédio)- intermediar - agenciar - comerciar
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Em algumas (poucas) palavras oxítonas terminadas em E tônico, geralmente provenientes do francês, esta vogal admite tanto o acento agudo como o acento circunflexo:
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bebé ou bebê, bidé ou bidê, canapé oucanapê, caraté ou caratê, croché oucrochê, guiché ou guichê, matiné oumatinê, nené ou nenê, puré ou purê, rapé ou rapê –
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balé ou balê
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Também: cocó, judo e metro
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Não se usa o acento agudo nos ditongos abertos "ei" e"oi" das palavras paroxítonas:
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assembleia, boleia, estreia, europeia, ideia, Coreia, proteico
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Obs.: Nas oxítonas e nos monossílabos tônicos o acento permanece: constrói, herói, dói, papéis, coronéis.
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eu apoio, ele apoia, boia, heroico, introito, jiboia, paranoia
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Não se usa acento circunflexo nas formas verbais paroxítonas que têm e tônico oral fechado em hiato com terminação -em da 3ª pessoa do plural do presente do indicativo ou subjuntivo:
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[principais verbos: dar, crer, ler, ver]
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deem, creem, descreem, leem, releem, veem, interveem, preveem, desdeem (de desdenhar)
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Não se usa o acento circunflexo nas palavras terminadas no hiato "oo":
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substs.: enjoo, voo, zoo
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verbos:<destoo, entoo, povoo
“Eu magoo, mas também perdoo.” | ||
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Não se usa o acento agudo nas paroxítonas com "i" e"u" tônicos quando precedidos de ditongo:
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feiura - baiuca - boiuno
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cheiinho - saiinha
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Cp. seriíssimo, feiíssimo (proparoxítonas)
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Os verbos arguir e redarguir prescindem do acento agudo na vogal tônica grafada u nas formas rizotônicas:
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arguo, arguis, argui, arguem; argua, arguas, argua, arguam
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Mas: ontem arguí um candidato. [mesma regra de “atraí, construí, influí”]
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Os verbos aguar, apaniguar, apaziguar, apropinquar, averiguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir e afins, podem ser escritos de duas formas:
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averiguo,averigua, averiguam; averigue; enxaguo, enxagua, enxaguam; enxague, enxague, enxaguem, etc.; delinquo, delinqui, delinquem;
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» com a vogal u tônica, porém sem acento gráfico
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OU: averíguo, averíguas, averígua, averíguam; averígue, averígues, averígue, averíguem; enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxágue
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» com as vogais a ou i radicais acentuadas fônica e graficamente
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Acento diferencial
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Assim, deixam de se distinguir pelo acento gráfico: para (á), flexão de parar, e para, preposição; pela(s) (é), substantivo e flexão de pelar, e pela(s), combinação de per e la(s); pelo (é), flexão de pelar, pelo(s) (é), substantivo ou combinação de per e lo(s); polo(s) (ó), substantivo, e polo(s), combinação antiga e popular de por e lo(s)
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Não se usará mais acento em
para, pela, polo, pelo, pera. | ||
Continua em: pôr e pôde
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Facultativo: fôrma
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O trema, sinal de diérese, é inteiramente suprimido em palavras portuguesas ou aportuguesadas. Conserva-se apenas em nomes próprios estrangeiros e seus derivados:
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hübneriano, Hübner, mülleriano, Müller
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Anhangüera [tupi, “diabo velho”]
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Barigüi [tupi, “mosquito”]
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Emprega-se o hífen nas palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio:
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anos-luz, arco-íris, decreto-lei, médico-cirurgião, tio-avô, turma-piloto; amor-perfeito, guarda-noturno, mato-grossense, porto-alegrense, sul-africano; afro-asiático, azul-escuro, luso-brasileiro, primeiro-ministro, segunda-feira; conta-gotas, guarda-chuva
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Obs. 1: Certos compostos, em relação aos quais se perdeu, em certa medida, a noção de composição, grafam-se aglutinadamente:
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girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista, etc.
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Mas: para-brisa, para-choque, para-lama, para-raios, para-sol
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Obs. 2: As palavras compostas que contêm formas de ligação, como preposições, perdem o hífen:
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água de coco, café da manhã, cor de mel, [o] dia a dia, [um] deus nos acuda, dona de casa, mão de obra, pé de moleque, pôr do sol.
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Exceções: água-de-colônia, ao deus-dará, à queima-roupa, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia.
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Emprega-se o hífen nas palavras compostas que designam espécies botânicas e zoológicas (com ou sem formas de ligação):
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couve-flor, erva-doce, feijão-verde; ervilha-de-cheiro, bem-me-quer, formiga-branca; andorinha-do-mar, andorinha-grande, cobra-d’água, bem-te-vi
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Emprega-se o hífen nos compostos com bem e malquando o segundo elemento começa por vogal ou h e entre eles há unidade sintagmática e semântica. Quando o segundo elemento inicia por consoante, a regra geral é ocorrer a junção. No entanto, o advérbiobem, ao contrário de mal, pode não se aglutinar com o segundo elemento.
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bem-aventurado, bem-estar, bem-humorado; mal-afortunado, mal-estar, mal-humorado; bem-criado (malcriado), bem-falante (malfalante), bem-mandado, bem-nascido (malnascido) , bem-soante(malsoante), bem-visto(malvisto).
Mas: benfazejo, benfeito, benfeitor, benquerença |
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Emprega-se o hífen nos compostos com os elementosalém, aquém, recém e sem:
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além-Atlântico, além-fronteiras; aquém-Pireneus; recém-casado, recém-nascido; sem-cerimônia, sem-número, sem-vergonha
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Emprega-se o hífen com os prefixos hiper, inter,super quando combinados com elementos iniciados por R:
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hiper-requintado, inter-resistente, super-revista hiper-raivoso, inter-regional, super-rico
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Quanto a sub, mantêm-se as regras:
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» hífen para separar as letras B do prefixo e da palavra-base:
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sub-base, sub-bibliotecário, sub-bosque
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» hífen antes de R:
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sub-racial, sub-ramo, sub-regional, sub-reitor, sub-relator, sub-reptício, sub-rogar
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» hífen quando o segundo elemento inicia por H(conforme item seguinte, ex. sub-hepático):
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sub-hidroclorato, sub-hirsuto, sub-horizonte
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Contudo, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa - VOLP 2009 trazsubumanidade e subumano além de sub-humanidade e sub-humano, não tendo exemplificado o uso com habitação(nem sub-habitação, nem subabitação).
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Emprega-se o hífen nas formações com prefixo em que o segundo elemento começa por H:
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anti-higiênico, extra-humano, pré-história, sub-hepático, super-homem, ultra-hiperbólico; geo-história, neo-helênico, semi-hospitalar
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Emprega-se o hífen nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina na mesma vogal com que se inicia o segundo elemento:
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anti-ibérico, contra-almirante, infra-axilar, supra-auricular; arqui-irmandade, auto-observação, eletro-ótica, micro-onda, semi-interno –
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micro-organismo ou microrganismo
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O prefixo RE foge à regra, ou seja, mantém-se a grafia de dois “ee” juntos, sem hífen:
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reeducar, reerguer, reelaborar, reestruturar
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Não se usa hífen nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por R ou S, devendo estas consoantesduplicar-se:
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antirreligioso, antissemita, contrarregra, contrassenha, cosseno, extrarregular, infrassom, minissaia, biorritmo, hiossatélite eletrossiderurgia, microssistema
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Emprega-se o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares:
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a divisa Liberdade-Igualdade-Fraternidade, a ponte Rio-Niterói, o percurso Lisboa-Coimbra-Porto, a ligação Angola-Moçambique, o eixo Rio-São Paulo, a dicotomia teoria-prática
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Nas formações com o prefixo co-, este aglutina-se “em geral” com o segundo elemento mesmo quando iniciado por o:
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coobrigação, coocupante, coordenar, cooperação, cooperar, etc.
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Não mudaram: coabitar, coestaduano, coeternidade
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Obs.: O VOLP 2009 traz coerdeiro. Já a Base XVI, 1º, a, do Acordo exemplifica o uso de hífen quando o segundo elemento inicia por h com a palavra co-herdeiro.
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Grafia atual (em alguns casos, causando problema de identificação): coautor, coacusado, coadquirir, coedição, coeducar, coemitente, coendossar, coerdar, cofator, cofiador, cogestão, copartícipe, corredator, corresponsável, corréu, corré, cossenhor, cosseno, cossignatário
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Novas palavras no VOLP, entre outras: coaluno, coassociação, cointeresse, cossísmico
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Emprega-se o hífen nas formações com os prefixoscircum- e pan- quando o segundo elemento começa por vogal, m, n, ou h:
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circum-escolar, circum-murado, circum-navegação; pan-africano, pan-negritude
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circum-hospitalar; pan-americano, pan-helênico, pan-ótico, pan-mítico, pan-naturalista. Mas: O Panóptico [livro] e um panótico/panóptico [por tradição]
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A letra minúscula inicial é usada:
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a) Ordinariamente, em todos os vocábulos da língua nos usos correntes.
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segunda-feira etc.
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b) Nos nomes dos dias, meses, estações do ano.
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janeiro, fevereiro, verão, outono etc.
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c) Nos usos de fulano, sicrano, beltrano.
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d) Nos pontos cardeais (mas não nas suas abreviaturas):
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norte, sul (mas: SW sudoeste)
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A letra maiúscula inicial é usada: nos antropônimos e topônimos; nomes de seres antropomorfizados ou mitológicos; nos nomes de instituições; nos nomes de festas e festividades; nos títulos de periódicos; nos pontos cardeais ou equivalentes quando empregados absolutamente; em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais ou nacionalmente reguladas com maiúsculas, iniciais ou mediais ou finais ou totalmente em maiúsculas:
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João, Branca de Neve
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Biguaçu
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Netuno
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Páscoa, Carnaval, Quarta-Feira de Cinzas
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Diário Catarinense
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Nordeste, por nordeste do Brasil, Norte,por norte de Portugal, Ocidente, por ocidente europeu, Oriente, por oriente asiático
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ONU, NATO, H2O, Sr., V. Exª.
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Uso facultativo das maiúsculas ou minúsculas:
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a) nos bibliônimos (nomes de livros) – afora a primeira inicial maiúscula;
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a) Casos e ocasos raros no Brasil ou Casos e Ocasos Raros no Brasil
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b) em palavras usadas reverencialmente, formas de tratamento ou hagiônimos (nomes religiosos);
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b) senhor doutor Joaquim da Silva, bacharel/ Bacharel Mário Silva, Vossa Senhoria ou vossa senhoria, papa ouPapa Bento XVI; santa ou Santa Inês
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c) nos nomes que designam domínios do saber, cursos e disciplinas;
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c) aritmética/ Aritmética, ciências/Ciências
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d) em início de versos; em categorizações de logradouros públicos, templos e edifícios
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d) rua ou Rua da Liberdade, largo ouLargo dos Leões, igreja ou Igreja do Bonfim, templo ou Templo do Apostolado, palácio ou Palácio da Cultura, edifício/ Edifício X
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A divisão silábica em regra se faz pela soletração e por isso não se tem de atender aos elementos constitutivos dos vocábulos segundo a etimologia.
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» a-ba-de, bru-ma, ca-cho, ma-lha, ó-xi-do, ro-xo, te-me-se, bi-sa-vó, de-sa-pa-re-cer, hi-pe-ra-cús-ti-co, i-ná-bil, su-bo-cu-lar, su-pe-rá-ci-do; am-bi-ção, de-sen-ga-nar, en-xa-me,ca-dei-ra, flu-iu, cam-brai-a, tran-so-ce-a-no, vo-os, prê-mio/prê-mi-o
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Exceções: (prefixos em b ou d antes de L ou R): comoab- legação [ablegação], ad- ligar [adligar], sub- lunar[sublunar] – sub-rei-tor, sub-li-nhar ou su-bli-nhar
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ab-di-car, op-tar, sub-por, ab-so-lu-to, ad-je-ti-vo, af-ta, íp-si-lon, ob-vi-ar; des-cer, nas-cer, res-ci-são; ac-ne, ad-mi-ro, di-a-frag-ma, ét-ni-co, rit-mo, sub-me-ter, am-né-si:a; cor-ro-er; as-sei-o, bis-se-cu-lar; subs-cre-ver; co-or-de-nar
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Assinaturas e firmas, incluindo cidades
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Para ressalva de direitos, cada qual poderá manter a escrita que, por costume ou registro legal, adote na assinatura do seu nome.
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Arquiirmandade do Espírito Santo MacroEngenharia e Infra-Estrutura Ltda. Projetos e Idéias Ltda.
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Com o mesmo fim, pode manter-se a grafia original de quaisquer firmas comerciais, nomes de sociedades, marcas e títulos que estejam inscritos em registro público. (Aqui se incluem os nomes das nossas cidades)
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Cananéia - SP
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Pompéia - SP
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Bairro Lindóia (Curitiba-PR)
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Lindóia do Sul - SC
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Jóia - RS
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Diferente é o caso de nomes de países e lugares que não são originais da língua portuguesa e sofreram tradução:
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Coreia do Norte, Coreia do Sul, Eritreia e
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Pompeia (Itália)
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Maria Tereza de Queiroz Piacentini, diretora do Instituto Euclides da Cunha e autora dos livros: "Só Vírgula"; "Só Palavras Compostas" e "Língua Brasil – Crase, Pronomes & Curiosidades"
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ENCARTE DE CORREÇÕES E ADITAMENTOS À 5ª EDIÇÃO
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